and love is pain/ Love is these blues that I'm singing again, again, again
quarta-feira, junho 21, 2006
Runing Time Lisbon
Um refresco, ao som das ovações à equipa portuguesa, durante o Portugal-México, nas Docas, brincar um pouco com a inibição da Maria no seu inglês =), andar de táxi, rir, apanhar um bom sol, e regressar com boa disposição e descobrir que, afinal nós é que temos de agradecer ao André esta oportunidade e disponibilidade. Adorei e ficaria a desemperrar o meu american english durante muito mais tempo. Agora uma coisa é certa... 4 horas para ver Lisboa? Ai, estes americanos... =P
sexta-feira, junho 16, 2006
My life is brilliant...
My life is brilliant.
My love is pure.
I saw an angel.
Of that I'm sure.
She smiled at me on the subway.
She was with another man.
But I won't lose no sleep on that,'
Cause I've got a plan.
You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
Yeah, she caught my eye,
As we walked on by.
She could see from my face that I was,
Flying high,
And I don't think that I'll see her again,
But we shared a moment that will last till the end.
You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
There must be an angel with a smile on her face,
When she thought up that I should be with you.
But it's time to face the truth,
I will never be with you.
Et voilá... Esta é a música prometida! O post esperado (entre os 4 meses de atraso, bem sei... =S) Quase após um ano de a ver comentada por entre Sorrisos Profundos, uma música que enervou tanta gente e enerva (macacos Gervásios, por exemplo =P), que me disse tanto em determinada altura da minha vida, tanto que está descrito nesses sorrisos e tanto que às vezes me faz pensar no contexto em que a comecei a ouvir... as primeiras vezes (antes das 390 vezes diárias que passava nas nossas rádios), no carro do Tó, a caminho da casa da Anita no Estoril, em que despertei para a música e fiz com que outros a ouvissem...
A razão pela qual esta música povoou tanto as minhas cantorias este último ano, é mais do que ser vencida pelo cansaço, é também a mesma razão pela qual fui assistir ao concerto (com a Maria e com o Tó). Há músicas que nos marcam, uma época, uma relação, umas férias, uma vida, um instante. Há músicas que têm em nós um efeito catártico, um efeito desinibidor, um efeito auto-avaliador... há músicas que por trás dos seus versos fáceis, nos fazem sonhar do quanto gostaríamos de nos ver retratados. A razão pela qual há certos posts que demoram a sair é porque esperam pelo tempo certo, que não pode ser antes; pelo ser acertado do próprio post, que não poderia ser menos que isto...
Quando a ouvia, não a sentia como canção triste, até porque uma troca de olhares intensa e de que valham a pena contar histórias nunca pode ser uma cena triste. É um momento que vale o instante-limite (como recentemente tenho vindo a descobrir ;) e a nominá-lo). E mesmo o seu final que considerei em tempos triste é agora a razão de ser desse instante-limite, desse amor que está mas não é, ou é mas sendo de forma tão equilibrada, e correspondendo a um tempo que até assusta. Porque há um tempo para tudo, e mesmo quando achamos que somos levados pelo destino ou pelas imposições da nossa Sorte, acabamos por nos render a uma evidência. Falei há pouco tempo com uma amiga sobre isso (JGMB... oh, que fada que me saíste), que ainda que nos queiramos lamentar de que as coisas acontecem como têm de acontecer, acabamos por nos angustiar, pois decidimos mais do que queríamos admitir. Escolhemos. E escolhemos igualmente ser tocados, afectados por estes "eternos", estes eternos que nos preenchem, cativam, e formam a nossa História. Formam-nos, são já parte integrante da nossa forma de ser e pensar e querer e amar...
E essa forma de amar sem ciúme e sentimento de posse, uma forma de amar pura e que nos "devolve os sentidos", e que nos muda e ao nosso mundo de forma tão bonita e contemplativa, que nos faz apreciar todas aquelas visões que temos como certas, como o contemplar do mar, da chuva, do sol, não é um dado adquirido. Nasce expontaneamente, mas alimenta-se e faz-se crescer, amadurecer. Não é uma euforia, um acordar repentino, uma necessidade súbita. É, na verdade, "uma certeza que se mantêm mesmo com a distância e que torna a distância em algo sem importância para pensar". É, na verdade, tanto que já sentíamos como verdade, como a serenidade e luta, a construção (e só pode ser construção, pois se fosse adquirido não se sofreria por ele, não se escreveria sobre ele, não se teria códigos: Cor.I.13, 1-8). É, na verdade, o deixar que nos amem para podermos ser bem-amados. É, na verdade, a conjugação tão feroz de tantas opiniões e sensibilidades, "uma conformação talvez, mas que se torna suficiente, mantém-se leve e permite aceitar, num despojamento total de tudo o que é trivial, que o caminho continua a ser em direcção ao azul, como o azul do mar...". É, na verdade, aquilo que eu e Ti pensámos. E ti, e si, e fá, e sol, e lá pensámos e que com todas as notas possíveis ouvimos tantas vezes a música, até que ganhasse sentido. Diferente para cada um, como convém a uma música. =)
Para o próprio James Blunt, e porque vi em entrevista ;), a história refere-se a uma ex-namorada que ele viu no metro (desnecessário! bastava olhar para a letra =P...), e que já não via há anos, porque entretanto foi para a guerra do Kosovo (onde se alistou com o único intuito de ganhar dinheiro para se dedicar à música). Encontrou-a com outra pessoa, mas o instante em que os seus olhos se cruzaram ele teve a reminiscência (ou instante-limite =P) do que tinham vivido. Esse momento irá durar para sempre. Como todos aqueles que nós próprios queremos que durem. Sem angústia, impotência, sofrimento, claro.
Esse amor em que se oferecem estrelas, em que se conseguem sentir pequenos milagres, é "o" amor. Que se vive, vivendo, deixando-o florescer, despojado do que o possa minar (ideia muito bem executada no videoclip de grande brancura =), quando James Blunt esvazia os bolsos dos seus pertences, do que é seu e do que é sEu, e se atira para esse mar frio, mas sempre purificador, como o pode ser o próprio Amor).
E assim já não a posso encarar canção alegre/canção triste, mas sim canção alegre/canção mudança, crescimento, entendimento.
O António e a Maria foram os meus companheiros no concerto e concordámos os três, que apesar de um espectáculo curto, este rapazito tem um grande vozeirão (facilitado pela acústica maravilhosa do Coliseu), uma grande simpatia e capacidade de interpretação de alguns temas, como o Wiseman e Bravery, em que o acompanhamento do piano com imagens de guerra como pano de fundo mostram a ligação deste cantor a este flagelo que ele mesmo viveu. Adorei ter ido convosco!
Teres-me pegado às cavalitas foi um acto heróico, Tó! Adorei, obrigada! :) Como é bom ser/estar alta para ver e ouvir melhor :)
Mas é agora, ao olhar para trás, com o sorriso mais profundo que consigo, e que ficará atracado à memória desses "momentos que são prolongados para sempre porque se ama", que consigo "olhar" para esta música, para o espaço e tempo que teve e tem e encarar o tempo, o hoje:
"But it's time to face the truth,
I will never be with you." =)
For my little sweet James... bye ;)
[Parabéns à menina Madalena, pelos seus imensos dois aninhos =)]
terça-feira, junho 13, 2006
Mundial
E eu vou na onda... "como uma força que ninguém pode parar"...
[ Já me disseram que não joga muito, mas eu cá grito POSTIIIIIIIIIIGA!! E prontosssss... Ehehe!!]
sábado, junho 10, 2006
Fui à feira do livro, como sempre vou. Fui com dois "grandes amigos grandes", a Joana e o Bruno.
Foi histórico pois comprei essa bela obra que é a Ilíada da editora Cotovia, traduzida por esse professor que é Frederico Lourenço, a esse preço que é importante não ignorar =)
Gosto do evento, do espaço, do tempo, do cheiro, do histerismo dos livros.
Gosto de comprar e sentir sempre remorsos de comprar mais do que alguma vez irei ler no ano seguinte... mas ao menos já os tenho.
Gosto de analisar preços e refilar com o facto de todos os anos os descontos serem cada vez menos significativos, já que existe tanta oferta.
Gosto de experimentar um churro de chocolate e besuntar-me e lembrar-me que isso foi o meu jantar ao fim de um dia de trabalho...
Gosto de me fazer acompanhar de pessoas que gostem de ler e de adquirir livros.
Gosto de passar rapidamente as bancas que não me interessam, sentido-me vitoriosa por conseguir ignorar algumas.
Gosto de referir que não gosto de alfarrabistas, embora sinta um fascínio pelas pechinchas e achados que eles possuem (termo GF), e por isso rendo-me às suas bancas.
Gosto de passar pelas bancas de livros infantis (não juvenis...) e de me perder pelos mesmos livros de sempre...
Gosto de me fazer tentar pelos livros das edições anteriores e de pensar que "é p'ró ano que eu compro".
Gosto (ou não...) de olhar para cada livro que comprei o ano passado e pensar "ainda não lhe toquei... =S".
Hoje o dia é Histórico. É dia de Portugal. E ninguém leva a mal se desejar Parabéns Vertiginosos =) Será fora do tempo, depois do tempo...
"Ai Portugal, Portugal...
De que é que estás à espera?"
" Portugueses, um pouco mais se quereis ser modernos."
terça-feira, junho 06, 2006
Lá fui eu a uma dessas avenidas de Lisboa, ter uma experiência de dobragens em Portugal e perceber como se processa todo o trabalho desde o original até ao que é vendido ao cliente, neste caso a nickelodeon.
Adorei fazer a personagem do Carl e das outras meninas, da série Jimmy Neutron.
Fiquei a par de muitas dificuldades que existem em Portugal à volta deste mundo desdobrado entre o que se quer fazer e o que se tem oportunidade para. A minha foi breve, mas inesquecível e tão desejadamente repetível que acabo por aqui para não sofrer mais. Como o Carl, que sofre o estigma do seu aspecto que se coaduna c a voz lenta e pastelosa, com a sua postura insegura e comilona, com a sua arte em fazer disparates =)Nunca tinha visto a série e caí de páraquedas nesta personagem, mas é certamente um amigo animado de quem me vou lembrar com nostalgia. Daquelas que nunca chegam a ser...
[Obrigada João, amigo do amigo, pelo contacto =)]
domingo, junho 04, 2006
Este ano, a convite da Anita rendi-me ao evento do ano... ou assim o chamam alguns. Os preços mais baratos, um dos meus artistas preferidos em palco, a vontade de ir a um concerto que era algo que já não fazia há uma catrefada de anos... a companhia das minhas duas amigas Anita e Mariana. Depois do trabalho, lá fui ter, seguindo toda aquela quantidade de gente que se dirigiam ao recinto da cidade do Rock. O Rock in Rio Lisboa cativou os portugueses pela segunda vez e anunciava hoje a edição de 2008. Entre uma Choop, e uns avanços e recuos no terreno para encontrarmos o nosso ponto de equilíbrio e visão, ali esperámos pela primeira actuação. Anastacia surpreendeu pela positiva. Não fui para vê-la mas acabei por me distrair e divertir com esta presença em palco: divertida, afável, generosa, educada e de voz fantástica.
Saltámos imenso e divertimo-nos. Em seguida e à hora certíssima entra em palco um dos meus cantores preferidos! Sting! A expectativa era altíssima, e nem eu nem a Mariana saímos da pequena plataforma que encontrámos para nos posicionarmos um pouco mais alto do que o nosso metro e pouco podia alcançar. =P
O Sr. Sting entrou, cantou e não surpreendeu. Infelizmente, parece que eu fui das poucas a ficar surpreendida. Esperava de um dos meus cantores de eleição uma interacção maior, uma generosidade maior... ou então sou eu que gosto de conversa... as músicas, umas a seguir às outras... acabaram o alinhamento da actuação, mas posso apresentar como muito boas músicas, para além daquelas que vêm dos tempos Police, o "Desert Rose" cuja luz ajudou à festa, bem como a nossa vontade de ver Sting e no último dia do Rock in Rio.
Depois, ficámos a ouvir de longe os GNR e fomos divertirmo-nos pelo recinto. Uma visita guiada que as duas meninas me fizeram e me levaram para um sítio do qual já não saía sem um novo look. Depois deste momento arrojado, lá fui eu irritar os trauseuntes e achar-me a rapariga mais alta do perímetro =P
As fotos que apresento são da minha webcam, a forma com que consegui cumprimentar uns amigos de longe, quando cheguei a casa. Fartei-me de rir e de sentir que também os diverti numa madrugada destas.
Não fiquei gira? =) É daqueles momentos de uma vez! Principalmente na manhã seguinte, quando tive de passar champô três vezes mais duas de amaciador, e ainda assim cheirar o dia todo a laca... um regalo!!
Ainda nos divertimos bastante com perucas cor-de-rosa, e com as fotos que tirámos e que espero em breve apresentar, lá para um qualquer dia de Agosto ;)
Obrigada Anita, pelos pontos do cartão ;)
Adorei ir convosco!! Adorei rir-me com as minhas e nossas figuras, disparatar convosco... enfim!
Nós FOMOS!! =)**
quinta-feira, junho 01, 2006
O melhor do mundo são as crianças!
Aos 3Nós, que unidos nesta música, são mais fortes, alegres e confiantes. Como a criança para quem há sempre um amanhã mais sorridente. Assim eu espero, por isto eu rezo, e nisso eu confio.
We are the world - Lionel Richie
Composição: Michael Jackson/Lionel Richie
LIONEL RICHIE
There comes a time when we heed a certain call
LIONEL RICHIE & STEVIE WONDER
When the world must come together as one
STEVIE WONDER
There are people dying
PAUL SIMON
Oh, and it's time to lend a hand to life
PAUL SIMON & KENNY ROGERS
The greatest gift of all
KENNY ROGERS
We can't go on pretending day by day
JAMES INGRAM
That someone, somewhere will soon make a change
TINA TURNER
We are all a part of God's great big family
BILLY JOEL
And the truth,
TINA TURNER/BILLY JOEL
you know, love is all we need
MICHAEL JACKSON
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
DIANA ROSS
There's a choice we're making
We're saving our own lives
MICHAEL JACKSON & DIANA ROSS
It's true we'll make a better day
Just you and me
DIONNE WARWICK
Oh, Send them your heart
So they'll know that someone cares
DIONNE WARWICK & WILLIE NELSON
And their lives will be stronger and free
WILLIE NELSON
As God has shown us by turning stones to bread
AL JARRREAU
And so we all must lend a helping hand
BRUCE SPRINGSTEEN
We are the world, we are the children
KENNY LOGINS
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
STEVE PERRY
Oh, there's a choice we're making
We're saving our own lives
DARYL HALL
It's true we'll make a better day
Just you and me
MICHAEL JACKSON
When you're down and out, there seems no hope at all
HUEY LEWIS
But if you just believe there's no way we can fall
CINDY LAUPER
Well, well, well, well let us realize that a change can only
come
KIM CARNES
When we
KIM CARNES/CINDY LAUPER/HUEY LEWIS
stand together as one
Chorus:
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
BOB DYLAN
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
Chorus:
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
BOB DYLAN
It's true we'll make a better day
Just you and me
Chorus:
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
RAY CHARLES
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
STEVIE WONDER/BRUCE SPRINGSTEEN
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
STEVIE WONDER
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
STEVIE WONDER/BRUCE SPRINGSTEEN
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
BRUCE SPRINGSTEEN
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
Chorus:
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
JAMES INGRAM
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
RAY CHARLES
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
Chorus:
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving
There's a choice we're making
We're saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me
E por falar em ouvir? =P Que tal um cheirinho daquilo que melhor podemos reservar em nós? O "Ser Criança" (by ACA)
Porque é que eu não quero ser feliz todo dia?"