Nova carta de amor hoje... ter de repensar de novo (sim o pleonasmo do re-pensar de novo é forçado mas propositado), ter receios de novo, sonhar de novo, querer vencer de novo, pôr tudo em perspectiva, revoltar e frustrar, ripostar, baixar, engolir um/o nó na/da garganta, sensação de dejà vú, pensar se poderíamos ter tomado outras opções quando na verdade não podíamos. Querer dizer umas verdades a alguns e repensar no que se tornou verdade para nós. Afinal o que é a verdade? Querer estabilizar e haver rasteiras, perceber como de vez em quando estamos tão dependentes de tanta coisa e tanta gente que na verdade não são as importantes para nós.
E aí, perceber que sermos e fazermos o que somos exige muito mais garra, disciplina e querer... e fixarmo-nos nos olhos e admitirmos isso... dói! Faz-nos cair, rasgar o joelho, soprar e fazer pior, achar que água bastará, mas o álcool é que arde e cura........... E aí pulamos. Nunca é o último. O último pulo será para os braços de um novo projecto!
O que vale é que à noite estive com amigos. Todos tão concentradinhos que soube melhor que chocolate quente em noite fria. O motivo foi a morte, mas ali estávamos a celebrar vidas, celebrar a vida de quem partira, celebrar as vidas em conjunto de quem planeia casar (assim em pouco tempo foi um punhado de gente... bem bom!!), celebrar os novos projectos, novos olhares, e principalmente... os velhos amigos!
E olhando para isto... entregando-me a isto pensei: também isto passará.
Novo namoro e novo encantamento até à união final ao que se gosta de fazer e se quer fazer: a vocação? Ou simples propensão? A paixão do momento? O dom? O caminho?
... ou só uma pequena paragem, para a outra margem? :)
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