domingo, janeiro 30, 2011

parva que estou...

o vídeo é do espectáculo no Porto. Foi o melhor vídeo que achei desta música. Assisti (ou, pelo menos, tentei...) ao de Lisboa.
Gosto de Deolinda e as letras são o que mais me prendem. À parte de uma geração que também se deixa passar por parva, a letra está fantástica e o peso com que ela cantou também.
Sabia que nos estava a "divertir" mas cantou como se fosse uma balada triste...
e é.
E nós a rirmo-nos e a identificarmo-nos tanto. Eu até gosto de rir de mim própria: a tentar pôr-me à frente nas filas, por exemplo, e a comer uma bela bifana em pão caseiro... chamado papo-seco!
Também para provar que nem todas as músicas deles são sobre Amor... INCHA!



sou da geração "sem remuneração",
e nem me incomoda esta condição
que parva que eu sou.

porque isto está mau e vai continuar
já é uma sorte eu poder estagiar
que parva que eu sou.

e fico a pensar:
que mundo tão parvo
que para ser escravo é preciso estudar

sou a geração "casinha dos pais",
se já tenho tudo para quê querer mais?
que parva que eu sou.

filhos, maridos estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
que parva que eu sou.

e fico a pensar:
que mundo tão parvo
que para ser escravo é preciso estudar.

sou da geração "vou queixar-me para quê?",
há um bem pior do que eu na TV
que parva que eu sou.

sou da geração "eu já não posso mais",
que esta situação dura há tempo demais...
e parva eu nao sou!!!

e fico a pensar:
que mundo tão parvo
que para ser escravo é preciso estudar.

Eu: Que foi?
Resposta: "Nada, estou a fazer contas!"
Como toda a gente sabe, adoro fazer contas de cabeça e, normalmente, saio-me bem com este dom herdado da minha avó Amália.
Mas noves fora não deu zero. E ainda bem!
Adoro quando a Matemática me apanha na esquina!
Que parva que estou.

1 comentário:

  1. LOL!!! Fazer contas... Pois, pois, conta-me histórias. :P

    Conguita :)

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