Se Deus existe mesmo, é bom que tenha uma boa desculpa.
Woody Allen
and love is pain/ Love is these blues that I'm singing again, again, again
terça-feira, abril 29, 2008
sábado, abril 26, 2008
letra falsa amiga sentida
É só isso Não tem mais jeito Acabou, Boa sorte Não tenho o que dizer São só palavras E o que eu sinto não mudará Tudo o que quer me dar É demais, é pesado Não há paz Tudo o que quer de mim Irreais Expectativas desleais That's it There is no way It's over Good luck I have nothing left to say It's only words And what l feel Won't change Tudo o que quer me dar (Everything you want to give me) É demais (It too much) É pesado (It's too heavy) Não há paz (There's no peace) Tudo o que quer de mim (All you want from me) Irreais (Isn´t real)Expectativas (Expectations) Desleais Mesmo, se segure Quero que se cure Dessa pessoa que o aconselha Há um desencontro Veja por esse ponto Há tantas pessoas especiais Now even if you hold yourself I want you to get cured From this person Who advises you There is a disconnection See through this point of view There are so many special people in the world So many special people in the world... in the world All you want all you want Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night), Falling (falling), falling (falling) into the night (bom encontro é de dois), Now we're falling (falling), falling (falling) into the night (into the night), Falling (falling), falling (falling) into the night.
Cavalgando... ó cavalos confusos e salteadores... onde estão vocês de volta no meu coração?
Cavalgando... ó cavalos confusos e salteadores... onde estão vocês de volta no meu coração?
sexta-feira, abril 25, 2008
Tomo a liberdade de nada escrever pelo meu punho
"Quando, alguma vez, a liberdade irrompe numa alma humana , os deuses deixam de poder seja o que for contra esse homem."
- Sartre
- Sartre
"O homem verdadeiramente livre apenas quer o que pode e faz o que lhe agrada."
- Jean-Jacques Rousseau
- Jean-Jacques Rousseau
"E conhecereis a Verdade e essa vos libertará"
- Jesus Cristo
- Jesus Cristo
"O homem está condenado a ser livre."
- Sartre
- Sartre
"...Liberdade, essa palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda..."
- Cecília Meireles
"A cada instante temos a liberdade de escolher, e toda escolha determina o sentido de nossas vidas."
- Olivia Hoblitzelles
"De nada adianta a liberdade, se não temos a liberdade de errar
"Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência."
- Liev Tolstói
- Liev Tolstói
"Liberdade significa responsabilidade. É por isso que tanta gente tem medo dela."
- Bernard Shaw
- Bernard Shaw
"A mais alta forma de liberdade traz consigo a maior medida de disciplina e humildade."
- Gandhi
- Gandhi
"A liberdade é difícil de se alcançar, mas o que fazer com a liberdade é muito mais difícil."
- André Gide
- André Gide
"A liberdade começa onde acaba a ignorância."
- Victor Hugo
- Victor Hugo
"O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros."
- Rousseau
- Rousseau
"A verdadeira liberdade é um acto puramente interior, como a verdadeira solidão: devemos aprender a sentir-nos livres até num cárcere, e a estar sozinhos até no meio da multidão."
- Massimo Bontempelli
- Massimo Bontempelli
"Não tem liberdade quem não tem sede dela."
- Rafael Alberti
"A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras."
- Carlos Drummond de Andrade
- Rafael Alberti
"A liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras."
- Carlos Drummond de Andrade
"O único meio de criar homens livres é educá-los, outro modo ainda não se inventou, e com certeza nunca se inventará."Olavo Bilac
"É belo modelar uma estátua e dar-lhe vida, mas é sublime modelar uma inteligência e dar-lhe liberdade."
- Victor Hugo
- Victor Hugo
... é como um cavalo que corre...
segunda-feira, abril 21, 2008
Vertigem copiada
Palavras que reli(a) tantas vezes... que me escapavam e sempre vivi no medo de me escaparem. Porque gosto de palavras, de as tratar bem, de não me parecerem (nem de longe) difusas. Porque, não (a mim!), podem (a)parecer. Se parecem, escondo-as em mim, resguardo para que um dia o sentido sobressaia, para que, não percebendo à primeira, possa debruçar-me melhor, ler por partes, por fragmentos, (como tantas vezes li assim as mensagens), por ideias e aquelas que julgo ter e concordar e que afinal nunca sequer passaram no meu mundinho... Mundão. Nesta vertigem que me foi apresentada, uma espiral em que entrava e sonhava e que muitas vezes me punha sem sentido e até estonteada. Nunca percebi tal estonteamento. Percebo agora. Nunca foi mau... talvez eu não tenha percebido bem. Talvez nem valha a pena pensar nisso. Talvez agora chegue de talvez que me atrofiam, bloqueiam. Talvez seja só eu que me bloqueie. Sou sim.
Palavras tantas descuidei. Por não as usar, por as usar mal, por (as) usarem por mim.
Hoje sento-me aqui, invariavelmente sem imaginação, com tantas palavras que quero despejar para acompanhar todos os dias, os dias-sim, dias-não, porque me faz chegar mais perto de mim, porque me distancia de mim,porque me confunde e esclarece, porque quero acreditar que despejando a confusão para fora ela não se mantém cá dentro!
Ah, vã ilusão!...
"O que difere algo deliberado de algo circunstancial, é que este é um pleonasmo. Pois tudo é uma circunstância, mesmo o que se sente. (eu diria, principalmente o que se sente, JV) São as condições da possibilidade (as possibilidades perigosas de que nos tornamos dependentes), o algo conjuntural e o seu algo voluntário (a conjuntura que tornámos voluntária, o tornarmo-nos voluntários da própria conjuntura), que tornam o possível em existente. E é esta a liberdade que possuímos, irredutivelmente, que nos faz pensar que temos uma riqueza concreta e individual (e que aliada a essa riqueza que tem de ser liberta, concreta individual, pasme-se! tem de ser ainda responsável, eticamente aceite, muito satisfatória, de luta constante) que podemos mudar as coisas e que o ir sendo não deve perder-se na trituração do quotidiano (oh, mas que medo me assola a este respeito. Sabe-lo bem! A mediania, o ir-indo. E depois o querer ser simples nesta complicada normalidade). Mas antes com instantes-limite, por pequenos fenómenos da vida alheios à normalidade (a busca que sufoca, por vezes...) A responsabilidade de sermos livres traz a angústia da decisão, porém é ela que nos fosforece para a cognoscibilidade de que existimos (e é esse o meu consolo e o meu suspiro último, o descanso do guerreiro e derradeiro optimismo). A cada instante, decidimos. A cada instante, vivemos. Tudo é circunstância e tudo nesse "tudo" é transformável. Se o mundo é absurdo, a única ordem é a nossa liberdade ("é preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança" Nietzche) e, com ela, a existência despojada de culpas circunstanciais (falta-me este último fragmento. Interiorizá-lo, pois então!), pois:"Só por distracção ou imbecilidade ou por crime se não vê ou não deixa ver que ao mesmo homem impende a tarefa ingente e grandiosa de se restabelecer em harmonia ao mundo, para que em harmonia a sua vida lucidamente se realize desde o nascer até ao morrer" Virgílio Ferreira, dedicado a ele e à vida." in Triângulo Vertiginoso, by JCV
Obrigada por me teres dado a (re)conhecer esse autor tão deprimente como se tornam todos aqueles que o acham, como se torna aos meus olhos todo aquele que não o compreende (ai, a minha malícia :))
Já foi em Out 2006: assustadoramente :*
Palavras tantas descuidei. Por não as usar, por as usar mal, por (as) usarem por mim.
Hoje sento-me aqui, invariavelmente sem imaginação, com tantas palavras que quero despejar para acompanhar todos os dias, os dias-sim, dias-não, porque me faz chegar mais perto de mim, porque me distancia de mim,porque me confunde e esclarece, porque quero acreditar que despejando a confusão para fora ela não se mantém cá dentro!
Ah, vã ilusão!...
"O que difere algo deliberado de algo circunstancial, é que este é um pleonasmo. Pois tudo é uma circunstância, mesmo o que se sente. (eu diria, principalmente o que se sente, JV) São as condições da possibilidade (as possibilidades perigosas de que nos tornamos dependentes), o algo conjuntural e o seu algo voluntário (a conjuntura que tornámos voluntária, o tornarmo-nos voluntários da própria conjuntura), que tornam o possível em existente. E é esta a liberdade que possuímos, irredutivelmente, que nos faz pensar que temos uma riqueza concreta e individual (e que aliada a essa riqueza que tem de ser liberta, concreta individual, pasme-se! tem de ser ainda responsável, eticamente aceite, muito satisfatória, de luta constante) que podemos mudar as coisas e que o ir sendo não deve perder-se na trituração do quotidiano (oh, mas que medo me assola a este respeito. Sabe-lo bem! A mediania, o ir-indo. E depois o querer ser simples nesta complicada normalidade). Mas antes com instantes-limite, por pequenos fenómenos da vida alheios à normalidade (a busca que sufoca, por vezes...) A responsabilidade de sermos livres traz a angústia da decisão, porém é ela que nos fosforece para a cognoscibilidade de que existimos (e é esse o meu consolo e o meu suspiro último, o descanso do guerreiro e derradeiro optimismo). A cada instante, decidimos. A cada instante, vivemos. Tudo é circunstância e tudo nesse "tudo" é transformável. Se o mundo é absurdo, a única ordem é a nossa liberdade ("é preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança" Nietzche) e, com ela, a existência despojada de culpas circunstanciais (falta-me este último fragmento. Interiorizá-lo, pois então!), pois:"Só por distracção ou imbecilidade ou por crime se não vê ou não deixa ver que ao mesmo homem impende a tarefa ingente e grandiosa de se restabelecer em harmonia ao mundo, para que em harmonia a sua vida lucidamente se realize desde o nascer até ao morrer" Virgílio Ferreira, dedicado a ele e à vida." in Triângulo Vertiginoso, by JCV
Obrigada por me teres dado a (re)conhecer esse autor tão deprimente como se tornam todos aqueles que o acham, como se torna aos meus olhos todo aquele que não o compreende (ai, a minha malícia :))
Já foi em Out 2006: assustadoramente :*
quinta-feira, abril 17, 2008
Corrente de ar
"O Valor do Vento" - Ruy Belo
Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
O vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno e o vento do verão
O vento é o melhor veículo que conheço
Só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em agosto
Mas aó hoje soube o verdadeiro valor do vento
O vento actualmente vale oitenta escudos
Partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto
Mais um poema de Ruy Belo que descobri recentemente, e de que me lembrei nestes dias estranha e desfasadamente ventosos. A lembrar a forma simples e descomplicada com que olhamos o mundo que nos rodeia. Este vento sentido que nos revolve os cabelos, os pensamentos, os braços das árvores (que não envolvem o abraço da gente que as abraça) e as páginas da história que vamos escrevendo.
Está hoje um dia de vento e eu gosto do vento
O vento tem entrado nos meus versos de todas as maneiras e
só entram nos meus versos as coisas de que gosto
O vento das árvores o vento dos cabelos
o vento do inverno e o vento do verão
O vento é o melhor veículo que conheço
Só ele traz o perfume das flores só ele traz
a música que jaz à beira-mar em agosto
Mas aó hoje soube o verdadeiro valor do vento
O vento actualmente vale oitenta escudos
Partiu-se o vidro grande da janela do meu quarto
Mais um poema de Ruy Belo que descobri recentemente, e de que me lembrei nestes dias estranha e desfasadamente ventosos. A lembrar a forma simples e descomplicada com que olhamos o mundo que nos rodeia. Este vento sentido que nos revolve os cabelos, os pensamentos, os braços das árvores (que não envolvem o abraço da gente que as abraça) e as páginas da história que vamos escrevendo.
sábado, abril 12, 2008
quinta-feira, abril 10, 2008
terça-feira, abril 01, 2008
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