Hoje a combinação tinha ficado um pouco descombinada. Normalmente vamos na noite de 12 de Maio à procissão das velas, em Fátima.
Desta vez, a preocupação até às 18h era se caberíamos todos numa carrinha, se era preciso levar um ou dois carros... resultou em três gatas pingadas (leia-se Joana, Andreia & Myself) que se iriam juntar a mais duas (São e mana).
Este grupo de três que saíu um pouco depois das 19h, mas que efectivamente saíu de Lisboa muito perto das 20 =S, é aquilo a que chamei um grupo não óbvio =P O que contribuiu para a animação, partilha, e para nos termos apreciado melhor.
A viagem correu bem e, mais uma vez a contra-relógio, lá chegámos em cima da hora da procissão e ainda tivémos a aventura de estacionar o carro naqueles parques enormes e confusos (ainda a relembrar o ano anterior em que o perdemos por uma hora! =P). Mas nada que a super-condutora-Andreia não consiga em poucos minutos (depois de breves discussões sobre se seria ou não um lugar para estacionar, ou seria mera improvisação =)). Ainda levámos um piropo no parque, nada que pudesse acontecer naturalmente naquele sítio, naquela altura, mas enfim! Indignámo-nos... por 4 segundos =P
Comprámos as velas pelo caminho e lá fomos furando até chegarmos a um sítio onde conseguíssemos sentir o espírito e rezar. Nesta altura relembrei todos quantos me são queridos ( e são tantos =)!!), relembrei todos os que me são próximos e sofrem, relembrei esta mesma noite há um ano atrás. Lembro-me de estar num estado de espírito bem diferente. Hoje sinto-me mais serena, segura. Há um ano atrás pedi a um amigo que me desse a mão e rezasse comigo por mim. Hoje, tenho presente esse amigo e tantos outros que contribuem para continuar a crer e a segurar esta chama. Foi muito importante para mim observar os rostos que estavam comigo, e em especial o destas duas amigas que rezaram e estiveram entretidas nos pensamentos e diálogos com a Mãe.
No final acompanhámos a imagem (eu em bicos dos pés =P) e seguimos para onde tínhamos combinado com a São e a sua irmã. Enquanto não vinha entrámos duas vezes num café que estava cheiíssimo. Comemos uns bolinhos e tosta e bebemos um cházinho. Lá fora estava frio... e ainda tivémos que esperar cá fora um bocado pela mãe e tia da Andreia. Até que nos apercebemos que combinamos no mesmo sítio mas em lados opostos do Santuário. Lá tiveram as meninas que ouvir o meu hino e as minhas invenções com a música do treze de Maio =) (Ai eu sabiaaaa... Talvez um diaaa... ).
Gosto acima de tudo de ir a Fátima como símbolo e retiro. Como união e vontade de estar em oração com tantos milhares. Ver a força que tem um povo com fé. Assim como tudo o que povoa em mim e que se une pela fé para que tenha força para continuar, ter força e coragem para acreditar. Acreditar sempre. E eu ACREDITO! =)
"Mãe,
O meu dia chegou ao fim
Tenho uma paz dentro de mim
E estou feliz no meu cansaço..."
[Obrigada pela cumplicidade, pelas risadas, por termos vindo as três a dormir no regresso (obrigada São, pela condução!), por termos dado abraços bons no frio, por termos a certeza e crença que juntas somos mais fortes, juntas passamos pelos mesmo medos, juntas conversamos sobre eles, juntas percebemos que medo é falta de confiança em Deus!, juntas pela amizade, pelas batatas fritas no carro, pela Nossa Sra. que ainda quero ir comprar ;), juntas somos tão bonitas e temos tanto a dar! Adorei! E foi bom termos ido as três... porque juntas éramos os treze! Juntos! GMV**]
É bom saber acreditar e essencialmente ter amigos com quem o fazer... um bj com saudades...
ResponderEliminarTenho fé que para o ano ,qdo irão se completar 90 anos das Aparições de Fátima, eu esteja passando frio e abraçada com vc rezando e cantando aí em Fátima!!!!!Que saudades desse lugar , que tem algo de muito especial!!!!bjosAh!EU ACREDITO QUE VOU ESTAR LÁ:)
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