Depois de um fim de semana sempre muito preenchido, depois de uma visita à casa da Anita no Estoril, hoje foi um feriado em que NÃO trabalhei =) É dos poucos...
Decidi aproveitá-lo num espaço que deveria frequentar mais: nos jardins da Gulbenkian. Acabei por ir sozinha. Eu e o meu livro e o Sol que aquecia de uma forma tão aconchegante e preguiçosa que me deixou nos jardins... descalça, com os olhos a lutarem entre as linhas do livro e a claridade que obrigaram a um descanso =P Era tão simples, estava tão acessível... bastava fechar os olhos e... =) deixar-me adormecer, embalada pelos passos, pelos sons das folhas, por um Diogo que fugia da mãe às gargalhadas, por conversas cruzadas, pelo som quase abafado de uma cidade que tenta penetrar o nosso descanso. Não me senti só, senti-me agraciada e senti pela primeira vez ( e já foi tarde!) que é tão bom estar connosco sem medo... sabendo que se têm tantas pessoas que se ama, tantos amigos, que hoje, por opção ou falta de convite não estão connosco fisicamente, mas que vivem em nós e nos fortalecem, e nos “ouvem” e nos tornam mais queridos, onde quer que estejamos.
Hoje foi dia de despedida de um amigo da nossa paróquia. Uma figura que me lembro de ver há tantos anos, como guardião prestável e leal da nossa Igreja. Hoje, o Sr. Joaquim foi-nos encomendar a Deus... pessoalmente =)
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