O fim de semana que passou foi cheio. Como tento que sejam todos! =)
Na sexta, fui celebrar (leia-se, jantar) o final de curso com as minhas colegas de Latim e amigas na Vida, Rita e Mariana, e com o meu e "eterno" professor mais querido e mais presente. E é sempre um presente, um bombom... Desta vez fomos também com o Daniel, irmão da Mari, que animou e tornou diferente a noite.
=)Obrigada pela presença =)
Tantas e tantas vezes me lembro deste grupinho-inho que é tão grande em mim... e quando nos juntamos brincamos imenso com tudo o que já nos aconteceu, com as lembranças de aulas tão boas e descontraídas em que tínhamos um amigo a ensinar-nos latim. Um amigo que tenho sempre e todos os dias presente e que teve um papel inspirador na minha vida. Por vezes, com certo problema de consciência por me ter deixado sonhar com as "clássicas", pois foi de facto, quem me deu o gosto pela língua e pelo seu uso, pela "base, basezinha", pelo significado das palavras, e tantas outras coisas que me ensinou. Foi também quem me ajudou no título latino deste blog. Esta frase do Principezinho que tanto me diz, lembra também que foi ele quem me deu o livro de Saint-Exupéry e que me mostrou a responsabilidade ao darmos esta obra. Que não devíamos dá-la a muita gente. Tal como nas palavras, não banalizar... É um livro que tenho à cabeceira e que a ele torno sempre que me quero encontrar, quando o abro ao acaso. É na dedicatória que escreveu que leio o seu carinho por mim... Com o livro, uma caricatura sua (com outra dedicatória), sei agora que os meus alunos não ma farão, mas aqueles a quem me propuser a ensinar e a tocar, espero saber perder tempo com eles, como o Principezinho com a sua rosa, espero ouvi-los , escutá-los como tão bem o professor me ensina e continuará a ensinar... SEMPRE! A minha admiração bem como o meu amor não se podem contar ou qualificar, ainda que lhe possa dizer que a oferecer a alguém, seria a si que retribuíria este livro, dizer-lhe que todos os dias do pai me lembro de si com grande carinho, e dizer-lhe que estes últimos anos têm sido fantásticos consigo. Um "Caro Amigo" (expressão que uso na minha lista de contactos) a quem escrevia nas férias do Verão e a quem volta e meia escrevo mentalmente e sorrio! O facto de crescer dá-me também a bestialidade de já não o surpreender com cartas... ou talvez retorne, como é sempre bom fazê-lo... regressar à nossa essência.
Lembro também o seu convite para a fantástica viagem ao Gerês com o "pessoal de Matemática"... um desafio e aventura, alimentado a bananas e twix =P, que jamais esquecerei, mais um momento para juntar à nossa cumplicidade, que nos faz hoje falarmos de tudo, tudo como só o faço com os amigos mais chegados. Tenho um orgulho tão grande em si, e em mim por tê-lo como amigo. Sinto-o tão perto nas minhas escolhas, nos meus segredos e passos na vida. Sei que estará sempre. Com a sua bolsa da Camel à cintura ou a tira-colo, as suas calças de ganga, o seu colete de bolsos, as suas camisolas e camisas casual que até já combinam entre si =P, o seu andar que dá ares de desnorte, a ouvir no seu mp3 música clássica! Como disse, um bombom! Obrigada!
Até um próximo encontro. Ou como na dedicatória se despede, "Até já", Professor!
Sábado à noite, lá fui a um espectáculo "extra" Culturgest. Decidi muito impulsivamente acompanhar a Mary e o Tó (obrigada pelo convite!). Toyota Box, às 21h30. A única referência que tinha era mesmo a inspiração no grupo musical mais antigo da nossa praça que continua activo e a conquistar. Um grupo que exactamente se estreou a uma "sexta-feira 13" (de 1979), que dá nome ao musical. Os Xutos e Pontapés são aqui celebrados com uma peça cantada que conta a história de um grupo de amigos que cresceu ao som do Rock'n'Roll, com vidas pouco promissoras, em contacto directo e diário com o mundo da droga. O encenador é António Feio e é toda uma equipa que está de Parabéns, desde os jovens actores/cantores/bailarinos até ao pessoal do staff (discreto, porém) que fazia andar as plataformas por entre o público de pé, entusiasmado e emocionado. É um espectáculo que aconselho a todos, fãs ou não, pois de certeza se emocionarão com a vida destes jovens, com os momentos críticos ou de maior comicidade (bravo, Martinho Silva! " a mãezinha é que não entro..." LOL). Ao som de "À minha maneira", e de êxitos como o "Circo de Feras" (um dos momentos altos e de grande emoção!), "Homem do Leme" e tantos outros que nos põem a cantar, juntamente com os actores, durante as quase duas horas que vão passando, com o desejo de que nunca acabem aqueles efeitos, o céu estrelado sobre a nossa cabeça, o fogo, a noite, a chuva... Um hino à banda e a uma geração que acabou por reencaminhar a própria vida, onde os encontros e desencontros se vêem nos que "partem"(puxados por um gancho para o tecto do cenário!!!) e os que ficam! No fim, um concerto eterno e fictício já que existe em nós e connosco ao entoarmos as letras até à saída. Bravo!
Vale a pena ver, até ao final de Maio, nas docas de Alcântara.
Na Domingo, foi dia do pai. Um jantar agradável e bom que ficou marcado pela minha nabice ao ter comprado de presente um DVD de um cantor que o meu pai tanto aprecia, Johnny Cash... Lá fui fazer a troca já que o meu pai não tem leitor de DVD!!! Afinal o CD teria sido uma ideia melhor... quanto menos complicar, melhor =P
Feliz dia do Pai!
[Dia do Pai celebra, também, o dia de casamento da minha mãe e do Paulo. Há já 12 anos em que eu fui a menina das alianças =) PARABÉNS!]
Foi ou não um fim de semana cheio de sorrisos e sentimentos bonitos? ;)
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