Hoje, nos meios de comunicação social ouviu-se falar muito de AVC. O número de três pessoas por hora a morrerem devido a este problema e a previsão de treze em cada cem homens poder vir a sofrer um AVC nos próximos dez anos são dados assustadores. Bem como a ignorância que existe ainda acerca deste problema... e, em parte, contra mim falo.
Desde o início do ano começou também uma campanha de sensibilização (dei conta nas estações e acessos do metro, não sei se também está a ser feita noutros locais) em que o recorte de uma figura humana está desenhado ou colado no chão. Estão a imaginar? Como se vê nos filmes, quando alguém morre, a posição em que o corpo foi encontrado. E dentro deste boneco chama a atenção para esta que é a maior causa de morte em Portugal, questionando os que passam se já visitaram o médico.
Para além de visitarem o médico, é importante "visitarem" os que estudam os AVC's. Obviamente que há-de haver dias para tudo o que são doenças, e que a razão pela qual falo desta doença em particular não é de todo inocente. Tem uma intenção.
Tem a intenção de divulgar um estudo que está a ser feito no Instituto Gulbenkian de Ciência. Um projecto que precisa de pessoas. Pessoas que se disponibilizem a ajudar através da sua experiência, ou da sua família, que tenham tido contacto com este problema. Até porque o maior remédio é mesmo a prevenção e a confiança depositada nos que se esforçam neste e noutros estudos.
Para participar no estudo consultem o cartaz ;) e para outras informações adicionais visitem o link que apresenta o estudo em causa ---> http://www.igc.gulbenkian.pt/sites/soliveira/
Outra sugestão que de forma comovente nos leva ao mundo de alguém que sofreu um AVC é uma história contada na primeira pessoa(!!): De Profundis, Valsa Lenta, de José Cardoso Pires. Um livro pequeno que nos faz reflectir sobre a debilidade do corpo e da mente humana, de como nos reduzimos todos ao mesmo e de como é possível recuperar e lutar contra as nossas fragilidades. Inspirador, simples e uma história de luta. Um livro corajoso =)
and love is pain/ Love is these blues that I'm singing again, again, again
sexta-feira, março 31, 2006
quarta-feira, março 29, 2006
Happy Birthday to you...
both...
Há 23 anos atrás havia uma pequena alma que precisava habitar um corpo de bebé que estaria para nascer. Mas essa alma ficou indecisa entre dois belos seres... um a nascer a 28 e outro a 29. Então ela sorriu, e decidiu... dividir-se!...
Your song
It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live
If I was a sculptor but then again no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you
(Chorus)
And you can tell everybody that this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world
I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on
So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
(Chorus)
Parabéns ao Nuno (28) e Parabéns à Sónia (29)!! Obrigada por partilharem connosco todos os belos momentos e festas conjuntas =) E agora mais recentemente toda a vossa sensibilidade nas vossas "Viagens de Imagens"...
Caso ainda não tenha tido oportunidade de vos dizer, GMV!!!
[Aniversário um a seguir ao outro??? Há lá coisa mais foleira que isto??? =P]
Há 23 anos atrás havia uma pequena alma que precisava habitar um corpo de bebé que estaria para nascer. Mas essa alma ficou indecisa entre dois belos seres... um a nascer a 28 e outro a 29. Então ela sorriu, e decidiu... dividir-se!...
...Para que mais tarde se reunisse numa só e mesma alma!
São pessoas como vós que me fazem acreditar num amor perfeito e sereno, são vocês que me fazem suspirar! Aimmmm... =) Celebro convosco e sempre a vossa Vida e agradeço a Deus a sua beleza e presença na minha!
GMV! GMV! GMV! GMV! Beleza... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Gargalhadas... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Incubus... I miss you... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Mimos... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Abraços... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Chá... GMV! Your song... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Sorrisos... GMV! Deus... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Fotos... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Imagens... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Namoro... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Serenidade... GMV! GMV! Sonhos... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Mãos dadas... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Cocktails... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Suspiros... GMV! Casal Love... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Fé... GMV! GMV! GMV! GMV! Férias... GMV! GMV! GMV! GMV! Castelo de S. Jorge... GMV! GMV! GMV! Refúgio... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Cumplicidade... GMV! GMV! GMV! Flores... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Cinema... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Respeito... GMV! GMV! GMV! GMV! Amizade... GMV! GMV! GMV! Bondade... GMV! GMV! GMV! GMV! Surpresas... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Quinta da Regaleira... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Brincadeiras... GMV! GMV! GMV! Aventura... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Viagens... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Viagens... GMV! GMV! GMV! Santa Cruz... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Generosidade... GMV! GMV! GMV! GMV! Amor... GMV! GMV! GMV! Música... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! Jesus... GMV! GMV! GMV! GMV! GMV! 3Nós... GMV! GMV! GMV! Conforto... GMV! GMV!Your song
It's a little bit funny this feeling inside
I'm not one of those who can easily hide
I don't have much money but boy if I did
I'd buy a big house where we both could live
If I was a sculptor but then again no
Or a man who makes potions in a travelling show
I know it's not much but it's the best I can do
My gift is my song and this one's for you
(Chorus)
And you can tell everybody that this is your song
It may be quite simple but now that it's done
I hope you don't mind
I hope you don't mind that I put down in words
How wonderful life is while you're in the world
I sat on the roof and kicked off the moss
Well a few of the verses well they've got me quite cross
But the sun's been quite kind while I wrote this song
It's for people like you that keep it turned on
So excuse me forgetting but these things I do
You see I've forgotten if they're green or they're blue
Anyway the thing is what I really mean
Yours are the sweetest eyes I've ever seen
(Chorus)
Parabéns ao Nuno (28) e Parabéns à Sónia (29)!! Obrigada por partilharem connosco todos os belos momentos e festas conjuntas =) E agora mais recentemente toda a vossa sensibilidade nas vossas "Viagens de Imagens"...
Caso ainda não tenha tido oportunidade de vos dizer, GMV!!!
[Aniversário um a seguir ao outro??? Há lá coisa mais foleira que isto??? =P]
sábado, março 25, 2006
Depois de uma manhã de catequese, a Sónia, o Tiago e eu fomos, mais uma vez, ao recentemente recorrente 5ELEMENTOS. Almoçámos e rumámos a Lousa, para assistir às provas de taekwondo do Nuno e do funtástico (divertidos, com um espírito descontraído, porém extremamente profissionais!) time da APIST (Associação de Pessoal do Instituto Superior Técnico http://www.taekwondo-apist.tk/). Para o Nuno foi uma surpresa, e para nós uma diversão enquanto tentávamos encontrar o caminho, meio por intuição, meio por directrizes, ora de um mapa (nem por isso esclarecedor), ora de um polícia que decidiu fazer um número engraçado à Sónia (que não achou piada por estarmos atrasadotes... ou afinal não!!) ao estabelecer o diálogo que se segue:
(regalem-se!!)
«Sónia – Desculpe, poderia dar-me umas informações?
Sr. Agente – Depende. São muitas?
Sónia – Não. É só uma.
Sr. Agente – AH! Então é “a” informação. Quer “uma” informação...»
(Ahahahah... choro de tanto rir... sniff...)
Então lá fomos. Desistimos de contar as rotundas, pois não daria certo, e começámos a entoar canções a duas vozes, em simultâneo, enquanto o Tiago pensava onde é que se teria ido meter...
«JOANA (com voz grossa, como o registo exigia) –
Bacalhau, manteiga e PÃO (a palavra “pão” dita de forma a parecer a batida mais forte de um tambor, qualquer coisa que soasse a PÕÕ, dito de forma a encher as bochechas!!)!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
SÓNIA (com voz fina, a roçar o esganiçado =P) –
Tem grelinhos, tem grelinhos,
tem grelinhos no meu quintal.
Não posso comer mais grelinhos,
que me podem fazer mal!»
(Don’t ask!!! =S)
Decidimos parar à entrada do “café do Jaime” para perguntar a um daqueles velhotes que mal se equilibra sentado numa grade de bebidas vazia, e que muito solícito nos explicou que o pavilhão que nós procurávamos estava a... 50 metros!!!! Lia-se em letras gigantes “Qualquer coisa desportivo da Lousa”. Tipo, bastava termos... aberto os olhos =P. O lugar para estacionar também deu lugar à risota quando a Sónia insistiu (LOLOLOL), ou não!, em estacionar numa propriedade privada, pois a indicação que tínhamos era numa parte de terra batida.
Chegámos a tempo e ainda assistimos a um rol completo de pequenos e graúdos a prestarem provas. De notar a compenetração maior da parte das meninas, que apesar de muito novas executavam os movimentos de forma mais perfeita que os rapazes da mesma idade. Houve muitas provas, mas as mais engraçadas foram os trios. “Isso, Isso!”; “Força, Amigo”; “Boa”; “Upa, upa! Puxadote!”, “Ápist! Ápist! Ápist!” entre outros gritos de ordem que serviram de apoio e entretém à equipa =)
O Nuno e todos os colegas da Apist foram seleccionados para as nacionais no Seixal (salvo erro!) em diversas categorias. Parabéns, Nuno! Tens uma postura bastante profissional, séria e segura. Bravo! ;)
A viagem de regresso não foi menos divertida =) Não precisámos foi de pedir informações para voltar... que pena!! =P
À noite, novo espectáculo. Miguel Henriques, num recital de piano, em celebração do centenário de Fernando Lopes-Graça. Embora tivéssemos gostado mais das peças de Chopin. O pianista com este “olhar-profundo” apareceu-nos com mais idade do que a fotografia deixava adivinhar. Tinha a postura daqueles pianistas que imaginamos num patamar acima do público. Gestos pensados, ensaiados, cortados. Agradecimentos aos aplausos com um meio sorriso, e com ligeira e rígida inclinação da cabeça para o seu lado esquerdo, a acompanhar a direcção da franja do seu cabelo escorrido, voltando depois à sua posição inicial, cujo nariz apontava ligeiramente para cima. Nem uma palavra ao público. Nem ao público, nem ao misterioso rapaz (homem?) que lhe mudava as folhas na pauta de forma disciplinada, pontual, discreta (dentro da discrição possível de alguém que está em palco sem outra finalidade que não esta).
Acho que já tinha referido o gosto que tenho por este instrumento, quando falei do espectáculo do Trio Aldo Romano. É, de facto, um instrumento mágico, complexo e harmonioso. Soube bem ouvir algumas partes de olhos fechados, só a sentir a música, outras olhando para o tecto do Grande Auditório, em que se viam no meio da escura sala, o reflexo e alguns movimentos, fosse das teclas, fosse do pedal, lá estava, as sombras e brilhos naquele bocadinho de tecto.
Foram comigo a Sónia, o (recente campeão =P) Nuno, a Mercedes e o Tiago. Espero que tenham gostado! Eheh...
[Nuno: é óbvio que a minha t-shirt dirá sempre “Vim apoiar Nuno Campos”. Mas quem é esse Cláudio Azeitona?? Tss, Tss! =p]
(regalem-se!!)
«Sónia – Desculpe, poderia dar-me umas informações?
Sr. Agente – Depende. São muitas?
Sónia – Não. É só uma.
Sr. Agente – AH! Então é “a” informação. Quer “uma” informação...»
(Ahahahah... choro de tanto rir... sniff...)
Então lá fomos. Desistimos de contar as rotundas, pois não daria certo, e começámos a entoar canções a duas vozes, em simultâneo, enquanto o Tiago pensava onde é que se teria ido meter...
«JOANA (com voz grossa, como o registo exigia) –
Bacalhau, manteiga e PÃO (a palavra “pão” dita de forma a parecer a batida mais forte de um tambor, qualquer coisa que soasse a PÕÕ, dito de forma a encher as bochechas!!)!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
Bacalhau, manteiga e PÃO!!
SÓNIA (com voz fina, a roçar o esganiçado =P) –
Tem grelinhos, tem grelinhos,
tem grelinhos no meu quintal.
Não posso comer mais grelinhos,
que me podem fazer mal!»
(Don’t ask!!! =S)
Decidimos parar à entrada do “café do Jaime” para perguntar a um daqueles velhotes que mal se equilibra sentado numa grade de bebidas vazia, e que muito solícito nos explicou que o pavilhão que nós procurávamos estava a... 50 metros!!!! Lia-se em letras gigantes “Qualquer coisa desportivo da Lousa”. Tipo, bastava termos... aberto os olhos =P. O lugar para estacionar também deu lugar à risota quando a Sónia insistiu (LOLOLOL), ou não!, em estacionar numa propriedade privada, pois a indicação que tínhamos era numa parte de terra batida.
Chegámos a tempo e ainda assistimos a um rol completo de pequenos e graúdos a prestarem provas. De notar a compenetração maior da parte das meninas, que apesar de muito novas executavam os movimentos de forma mais perfeita que os rapazes da mesma idade. Houve muitas provas, mas as mais engraçadas foram os trios. “Isso, Isso!”; “Força, Amigo”; “Boa”; “Upa, upa! Puxadote!”, “Ápist! Ápist! Ápist!” entre outros gritos de ordem que serviram de apoio e entretém à equipa =)
O Nuno e todos os colegas da Apist foram seleccionados para as nacionais no Seixal (salvo erro!) em diversas categorias. Parabéns, Nuno! Tens uma postura bastante profissional, séria e segura. Bravo! ;)
A viagem de regresso não foi menos divertida =) Não precisámos foi de pedir informações para voltar... que pena!! =P
À noite, novo espectáculo. Miguel Henriques, num recital de piano, em celebração do centenário de Fernando Lopes-Graça. Embora tivéssemos gostado mais das peças de Chopin. O pianista com este “olhar-profundo” apareceu-nos com mais idade do que a fotografia deixava adivinhar. Tinha a postura daqueles pianistas que imaginamos num patamar acima do público. Gestos pensados, ensaiados, cortados. Agradecimentos aos aplausos com um meio sorriso, e com ligeira e rígida inclinação da cabeça para o seu lado esquerdo, a acompanhar a direcção da franja do seu cabelo escorrido, voltando depois à sua posição inicial, cujo nariz apontava ligeiramente para cima. Nem uma palavra ao público. Nem ao público, nem ao misterioso rapaz (homem?) que lhe mudava as folhas na pauta de forma disciplinada, pontual, discreta (dentro da discrição possível de alguém que está em palco sem outra finalidade que não esta).
Acho que já tinha referido o gosto que tenho por este instrumento, quando falei do espectáculo do Trio Aldo Romano. É, de facto, um instrumento mágico, complexo e harmonioso. Soube bem ouvir algumas partes de olhos fechados, só a sentir a música, outras olhando para o tecto do Grande Auditório, em que se viam no meio da escura sala, o reflexo e alguns movimentos, fosse das teclas, fosse do pedal, lá estava, as sombras e brilhos naquele bocadinho de tecto.
Foram comigo a Sónia, o (recente campeão =P) Nuno, a Mercedes e o Tiago. Espero que tenham gostado! Eheh...
[Nuno: é óbvio que a minha t-shirt dirá sempre “Vim apoiar Nuno Campos”. Mas quem é esse Cláudio Azeitona?? Tss, Tss! =p]
quinta-feira, março 23, 2006
Terra. Fogo. Ar. Água. Metal.
Um recanto novo e tão pertinho de casa! Para qualquer hora do dia, para qualquer ocasião ou sob qualquer pretexto: 5 elementos.
O símbolo presente em todo o lado é uma mão aberta. Não esta que apresento mas uma outra calcada nas t-shirts, na ementa, nos aventais. Simples e bonito. A decoração é leve, jovem, curiosa, com pormenores de muito bom gosto. Se dúvidas houver na visita às duas salinhas (uma em tons de creme, outra a representar a cor quente do fogo!), é ir à casa-de-banho e ficar rendido com o chão, as paredes, o lavatório...
O facto de ser um espaço pequeno, que pode mais facilmente ficar cheio!, torna-o acolhedor, confortável, intimista, chamativo, familiar.
O atendimento é simpático, o menu mais vasto para opções de lanche ou outras refeições leves ou “fora d’horas”, do que propriamente para almoço, cujas opções variam (pouco!) entre as massas. Um sítio calmo, onde parece não haver pressas, onde nos sentimos à vontade, onde somos bem recebidos com um sorriso.
Esta tarde foi um chá. Chá paraíso. Quente, que rendeu para um fim de tarde muito chuvoso.
O que ainda tornou maior o prazer. Nada melhor que uma boa companhia (óptima!!) para conversar banalidades (ou não!), num local onde nos sentimos em casa, mergulhados nuns grandes almofadões, numa sala em tons quentes, descalços, com a chuva feroz lá fora, e nós sequinhos a bebermos chá quentinho!! Hummmmm...
As vozes soam calmas e baixas, porque na realidade não é preciso falar alto quando a conversa flui, bem como as expressões, de forma transparente, acompanhados pela voz quente e cristalina de Diana Krall (I've got you under my skin...).
Faltou pouco para um serão perfeito =)
A repetir...
Um recanto novo e tão pertinho de casa! Para qualquer hora do dia, para qualquer ocasião ou sob qualquer pretexto: 5 elementos.
O símbolo presente em todo o lado é uma mão aberta. Não esta que apresento mas uma outra calcada nas t-shirts, na ementa, nos aventais. Simples e bonito. A decoração é leve, jovem, curiosa, com pormenores de muito bom gosto. Se dúvidas houver na visita às duas salinhas (uma em tons de creme, outra a representar a cor quente do fogo!), é ir à casa-de-banho e ficar rendido com o chão, as paredes, o lavatório...
O facto de ser um espaço pequeno, que pode mais facilmente ficar cheio!, torna-o acolhedor, confortável, intimista, chamativo, familiar.
O atendimento é simpático, o menu mais vasto para opções de lanche ou outras refeições leves ou “fora d’horas”, do que propriamente para almoço, cujas opções variam (pouco!) entre as massas. Um sítio calmo, onde parece não haver pressas, onde nos sentimos à vontade, onde somos bem recebidos com um sorriso.
Esta tarde foi um chá. Chá paraíso. Quente, que rendeu para um fim de tarde muito chuvoso.
O que ainda tornou maior o prazer. Nada melhor que uma boa companhia (óptima!!) para conversar banalidades (ou não!), num local onde nos sentimos em casa, mergulhados nuns grandes almofadões, numa sala em tons quentes, descalços, com a chuva feroz lá fora, e nós sequinhos a bebermos chá quentinho!! Hummmmm...
As vozes soam calmas e baixas, porque na realidade não é preciso falar alto quando a conversa flui, bem como as expressões, de forma transparente, acompanhados pela voz quente e cristalina de Diana Krall (I've got you under my skin...).
Faltou pouco para um serão perfeito =)
A repetir...
over and over again...
quarta-feira, março 22, 2006
Sorrisos profundos e sentimentos bons!
O fim de semana que passou foi cheio. Como tento que sejam todos! =)
Na sexta, fui celebrar (leia-se, jantar) o final de curso com as minhas colegas de Latim e amigas na Vida, Rita e Mariana, e com o meu e "eterno" professor mais querido e mais presente. E é sempre um presente, um bombom... Desta vez fomos também com o Daniel, irmão da Mari, que animou e tornou diferente a noite.
=)Obrigada pela presença =)
Tantas e tantas vezes me lembro deste grupinho-inho que é tão grande em mim... e quando nos juntamos brincamos imenso com tudo o que já nos aconteceu, com as lembranças de aulas tão boas e descontraídas em que tínhamos um amigo a ensinar-nos latim. Um amigo que tenho sempre e todos os dias presente e que teve um papel inspirador na minha vida. Por vezes, com certo problema de consciência por me ter deixado sonhar com as "clássicas", pois foi de facto, quem me deu o gosto pela língua e pelo seu uso, pela "base, basezinha", pelo significado das palavras, e tantas outras coisas que me ensinou. Foi também quem me ajudou no título latino deste blog. Esta frase do Principezinho que tanto me diz, lembra também que foi ele quem me deu o livro de Saint-Exupéry e que me mostrou a responsabilidade ao darmos esta obra. Que não devíamos dá-la a muita gente. Tal como nas palavras, não banalizar... É um livro que tenho à cabeceira e que a ele torno sempre que me quero encontrar, quando o abro ao acaso. É na dedicatória que escreveu que leio o seu carinho por mim... Com o livro, uma caricatura sua (com outra dedicatória), sei agora que os meus alunos não ma farão, mas aqueles a quem me propuser a ensinar e a tocar, espero saber perder tempo com eles, como o Principezinho com a sua rosa, espero ouvi-los , escutá-los como tão bem o professor me ensina e continuará a ensinar... SEMPRE! A minha admiração bem como o meu amor não se podem contar ou qualificar, ainda que lhe possa dizer que a oferecer a alguém, seria a si que retribuíria este livro, dizer-lhe que todos os dias do pai me lembro de si com grande carinho, e dizer-lhe que estes últimos anos têm sido fantásticos consigo. Um "Caro Amigo" (expressão que uso na minha lista de contactos) a quem escrevia nas férias do Verão e a quem volta e meia escrevo mentalmente e sorrio! O facto de crescer dá-me também a bestialidade de já não o surpreender com cartas... ou talvez retorne, como é sempre bom fazê-lo... regressar à nossa essência.
Lembro também o seu convite para a fantástica viagem ao Gerês com o "pessoal de Matemática"... um desafio e aventura, alimentado a bananas e twix =P, que jamais esquecerei, mais um momento para juntar à nossa cumplicidade, que nos faz hoje falarmos de tudo, tudo como só o faço com os amigos mais chegados. Tenho um orgulho tão grande em si, e em mim por tê-lo como amigo. Sinto-o tão perto nas minhas escolhas, nos meus segredos e passos na vida. Sei que estará sempre. Com a sua bolsa da Camel à cintura ou a tira-colo, as suas calças de ganga, o seu colete de bolsos, as suas camisolas e camisas casual que até já combinam entre si =P, o seu andar que dá ares de desnorte, a ouvir no seu mp3 música clássica! Como disse, um bombom! Obrigada!
Até um próximo encontro. Ou como na dedicatória se despede, "Até já", Professor!
Sábado à noite, lá fui a um espectáculo "extra" Culturgest. Decidi muito impulsivamente acompanhar a Mary e o Tó (obrigada pelo convite!). Toyota Box, às 21h30. A única referência que tinha era mesmo a inspiração no grupo musical mais antigo da nossa praça que continua activo e a conquistar. Um grupo que exactamente se estreou a uma "sexta-feira 13" (de 1979), que dá nome ao musical. Os Xutos e Pontapés são aqui celebrados com uma peça cantada que conta a história de um grupo de amigos que cresceu ao som do Rock'n'Roll, com vidas pouco promissoras, em contacto directo e diário com o mundo da droga. O encenador é António Feio e é toda uma equipa que está de Parabéns, desde os jovens actores/cantores/bailarinos até ao pessoal do staff (discreto, porém) que fazia andar as plataformas por entre o público de pé, entusiasmado e emocionado. É um espectáculo que aconselho a todos, fãs ou não, pois de certeza se emocionarão com a vida destes jovens, com os momentos críticos ou de maior comicidade (bravo, Martinho Silva! " a mãezinha é que não entro..." LOL). Ao som de "À minha maneira", e de êxitos como o "Circo de Feras" (um dos momentos altos e de grande emoção!), "Homem do Leme" e tantos outros que nos põem a cantar, juntamente com os actores, durante as quase duas horas que vão passando, com o desejo de que nunca acabem aqueles efeitos, o céu estrelado sobre a nossa cabeça, o fogo, a noite, a chuva... Um hino à banda e a uma geração que acabou por reencaminhar a própria vida, onde os encontros e desencontros se vêem nos que "partem"(puxados por um gancho para o tecto do cenário!!!) e os que ficam! No fim, um concerto eterno e fictício já que existe em nós e connosco ao entoarmos as letras até à saída. Bravo!
Vale a pena ver, até ao final de Maio, nas docas de Alcântara.
Na Domingo, foi dia do pai. Um jantar agradável e bom que ficou marcado pela minha nabice ao ter comprado de presente um DVD de um cantor que o meu pai tanto aprecia, Johnny Cash... Lá fui fazer a troca já que o meu pai não tem leitor de DVD!!! Afinal o CD teria sido uma ideia melhor... quanto menos complicar, melhor =P
Feliz dia do Pai!
[Dia do Pai celebra, também, o dia de casamento da minha mãe e do Paulo. Há já 12 anos em que eu fui a menina das alianças =) PARABÉNS!]
Foi ou não um fim de semana cheio de sorrisos e sentimentos bonitos? ;)
Na sexta, fui celebrar (leia-se, jantar) o final de curso com as minhas colegas de Latim e amigas na Vida, Rita e Mariana, e com o meu e "eterno" professor mais querido e mais presente. E é sempre um presente, um bombom... Desta vez fomos também com o Daniel, irmão da Mari, que animou e tornou diferente a noite.
=)Obrigada pela presença =)
Tantas e tantas vezes me lembro deste grupinho-inho que é tão grande em mim... e quando nos juntamos brincamos imenso com tudo o que já nos aconteceu, com as lembranças de aulas tão boas e descontraídas em que tínhamos um amigo a ensinar-nos latim. Um amigo que tenho sempre e todos os dias presente e que teve um papel inspirador na minha vida. Por vezes, com certo problema de consciência por me ter deixado sonhar com as "clássicas", pois foi de facto, quem me deu o gosto pela língua e pelo seu uso, pela "base, basezinha", pelo significado das palavras, e tantas outras coisas que me ensinou. Foi também quem me ajudou no título latino deste blog. Esta frase do Principezinho que tanto me diz, lembra também que foi ele quem me deu o livro de Saint-Exupéry e que me mostrou a responsabilidade ao darmos esta obra. Que não devíamos dá-la a muita gente. Tal como nas palavras, não banalizar... É um livro que tenho à cabeceira e que a ele torno sempre que me quero encontrar, quando o abro ao acaso. É na dedicatória que escreveu que leio o seu carinho por mim... Com o livro, uma caricatura sua (com outra dedicatória), sei agora que os meus alunos não ma farão, mas aqueles a quem me propuser a ensinar e a tocar, espero saber perder tempo com eles, como o Principezinho com a sua rosa, espero ouvi-los , escutá-los como tão bem o professor me ensina e continuará a ensinar... SEMPRE! A minha admiração bem como o meu amor não se podem contar ou qualificar, ainda que lhe possa dizer que a oferecer a alguém, seria a si que retribuíria este livro, dizer-lhe que todos os dias do pai me lembro de si com grande carinho, e dizer-lhe que estes últimos anos têm sido fantásticos consigo. Um "Caro Amigo" (expressão que uso na minha lista de contactos) a quem escrevia nas férias do Verão e a quem volta e meia escrevo mentalmente e sorrio! O facto de crescer dá-me também a bestialidade de já não o surpreender com cartas... ou talvez retorne, como é sempre bom fazê-lo... regressar à nossa essência.
Lembro também o seu convite para a fantástica viagem ao Gerês com o "pessoal de Matemática"... um desafio e aventura, alimentado a bananas e twix =P, que jamais esquecerei, mais um momento para juntar à nossa cumplicidade, que nos faz hoje falarmos de tudo, tudo como só o faço com os amigos mais chegados. Tenho um orgulho tão grande em si, e em mim por tê-lo como amigo. Sinto-o tão perto nas minhas escolhas, nos meus segredos e passos na vida. Sei que estará sempre. Com a sua bolsa da Camel à cintura ou a tira-colo, as suas calças de ganga, o seu colete de bolsos, as suas camisolas e camisas casual que até já combinam entre si =P, o seu andar que dá ares de desnorte, a ouvir no seu mp3 música clássica! Como disse, um bombom! Obrigada!
Até um próximo encontro. Ou como na dedicatória se despede, "Até já", Professor!
Sábado à noite, lá fui a um espectáculo "extra" Culturgest. Decidi muito impulsivamente acompanhar a Mary e o Tó (obrigada pelo convite!). Toyota Box, às 21h30. A única referência que tinha era mesmo a inspiração no grupo musical mais antigo da nossa praça que continua activo e a conquistar. Um grupo que exactamente se estreou a uma "sexta-feira 13" (de 1979), que dá nome ao musical. Os Xutos e Pontapés são aqui celebrados com uma peça cantada que conta a história de um grupo de amigos que cresceu ao som do Rock'n'Roll, com vidas pouco promissoras, em contacto directo e diário com o mundo da droga. O encenador é António Feio e é toda uma equipa que está de Parabéns, desde os jovens actores/cantores/bailarinos até ao pessoal do staff (discreto, porém) que fazia andar as plataformas por entre o público de pé, entusiasmado e emocionado. É um espectáculo que aconselho a todos, fãs ou não, pois de certeza se emocionarão com a vida destes jovens, com os momentos críticos ou de maior comicidade (bravo, Martinho Silva! " a mãezinha é que não entro..." LOL). Ao som de "À minha maneira", e de êxitos como o "Circo de Feras" (um dos momentos altos e de grande emoção!), "Homem do Leme" e tantos outros que nos põem a cantar, juntamente com os actores, durante as quase duas horas que vão passando, com o desejo de que nunca acabem aqueles efeitos, o céu estrelado sobre a nossa cabeça, o fogo, a noite, a chuva... Um hino à banda e a uma geração que acabou por reencaminhar a própria vida, onde os encontros e desencontros se vêem nos que "partem"(puxados por um gancho para o tecto do cenário!!!) e os que ficam! No fim, um concerto eterno e fictício já que existe em nós e connosco ao entoarmos as letras até à saída. Bravo!
Vale a pena ver, até ao final de Maio, nas docas de Alcântara.
Na Domingo, foi dia do pai. Um jantar agradável e bom que ficou marcado pela minha nabice ao ter comprado de presente um DVD de um cantor que o meu pai tanto aprecia, Johnny Cash... Lá fui fazer a troca já que o meu pai não tem leitor de DVD!!! Afinal o CD teria sido uma ideia melhor... quanto menos complicar, melhor =P
Feliz dia do Pai!
[Dia do Pai celebra, também, o dia de casamento da minha mãe e do Paulo. Há já 12 anos em que eu fui a menina das alianças =) PARABÉNS!]
Foi ou não um fim de semana cheio de sorrisos e sentimentos bonitos? ;)
terça-feira, março 21, 2006
Emoções à FLOR da pele... =P
Ouvi dizer que foi ontem!! Às 18h30 (mais coisa menos coisa...) Como vos prometi, à chegada do Inverno, aí está ela...
E com ela, a renovação da vida, da natureza, dos corações. As árvores enchem-se das novas flores, enfeitam-se da melhor forma que sabem, enquanto esperam os frutos...
...assim seja connosco =) Que nos enfeitemos de cor, alegria e cheiros bons, para melhor recebermos os frutos que tanto esperámos e cultivámos... frutos da nossa alegria, do nosso entusiasmo, da nossa caminhada. Que sejam doces e com muito sumo =) Assim como a laranjinha!
Chegam o tempo bom, o solinho morno, os sorrisos mais abertos, o despertar de corações, os suspiros apaixonados, todo o ritual de enamoramento dos pássaros que oiço da janela da minha sala... que saltitam como se quisessem fugir do seu par... quando no fundo o que desejam é ser cativos =) É um ritual em que não se percebe quem conquista quem... Também assim é o Homem... persegue... até ser apanhado =P
Elogio à Primavera... enchamo-nos do espírito! Ver, Tocar, Cheirar, Ouvir cada flor... Quanto ao quinto sentido... esqueçam! =P Ou então não.
Hoje é Dia dos dias. Da Árvore, do Sono e da Poesia. Isto lembra-me que tenho algum soninho, e que vou, por isso sonhar que estou a ler uma bela poesia à sombra de uma árvore.
Hummmm...
"Tenho o nome duma flor
quando me chamas.
Quando me tocas,
nem eu sei
se sou água , rapariga,
ou algum pomar que atravessei."
"Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti raguei ribeiros
e dei às romãs a cor do lume.
Foi para ti que pus no céu a lua
e o verde mais verde dos pinhais.
Foi para ti que deitei no chão
um corpo aberto como os animais."
E com ela, a renovação da vida, da natureza, dos corações. As árvores enchem-se das novas flores, enfeitam-se da melhor forma que sabem, enquanto esperam os frutos...
...assim seja connosco =) Que nos enfeitemos de cor, alegria e cheiros bons, para melhor recebermos os frutos que tanto esperámos e cultivámos... frutos da nossa alegria, do nosso entusiasmo, da nossa caminhada. Que sejam doces e com muito sumo =) Assim como a laranjinha!
Chegam o tempo bom, o solinho morno, os sorrisos mais abertos, o despertar de corações, os suspiros apaixonados, todo o ritual de enamoramento dos pássaros que oiço da janela da minha sala... que saltitam como se quisessem fugir do seu par... quando no fundo o que desejam é ser cativos =) É um ritual em que não se percebe quem conquista quem... Também assim é o Homem... persegue... até ser apanhado =P
Elogio à Primavera... enchamo-nos do espírito! Ver, Tocar, Cheirar, Ouvir cada flor... Quanto ao quinto sentido... esqueçam! =P Ou então não.
Hoje é Dia dos dias. Da Árvore, do Sono e da Poesia. Isto lembra-me que tenho algum soninho, e que vou, por isso sonhar que estou a ler uma bela poesia à sombra de uma árvore.
Hummmm...
"Tenho o nome duma flor
quando me chamas.
Quando me tocas,
nem eu sei
se sou água , rapariga,
ou algum pomar que atravessei."
"Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti raguei ribeiros
e dei às romãs a cor do lume.
Foi para ti que pus no céu a lua
e o verde mais verde dos pinhais.
Foi para ti que deitei no chão
um corpo aberto como os animais."
(Eugénio de Andrade, As mãos e os frutos in Antologia Breve)
segunda-feira, março 20, 2006
domingo, março 19, 2006
segunda-feira, março 13, 2006
Pagamento de uma dívida...
Estreia-se aqui o primeiro post cujo texto não é da minha autoria. Mas dívidas são dívidas, e esta é assinada pelo Sr."Alguém me empresta 5€?".
"Compreendo que Sócrates argumente e refute contra os que advogam a injustiça, ou a fortuna dos injustos. Eu próprio sou pelos justos e justiça seja feita a este agradável iogurte de morango que se mistura na saliva, desce pelo esófago e fica à porta da estação de tratamento de líquidos que um dia a minha mãe instalou em mim. Uma estação que foi crescendo comigo assim como acontecerá com a minha sobrinha que só terá apenas mais doze horas de piscina materna.
Depois de agraciar os meus desejos elementares e de matar dois coelhos com um cajado de palavras vou poder contar a mais bela das histórias, a mãe das histórias, a história de uma dívida.
As noites não são todas iguais, como já devem ter reparado. Há umas com mais luz e outras com menos dependendo da fase da lua, mas também do bairro onde vivem e da freguesia onde moram. Pois eu não me lembro como estava a luz da noite nesse dia mas compreendam que na minha casa havia um candeeiro com uma lâmpada de 60 watts que fazia imenso reflexo no monitor do computador. Era Domingo para quem quiser saber com precisão e imaginar as noites de Domingo, noites que para mim são enfadonhas, tristes, contemplativas, e muito mais haveria a dizer se eu não quisesse contar a tal história da dívida, o motor deste relato.
Lembro-me que tinha tido um jantar leve, que deveria passar por uma omoleta e um qualquer acompanhamento que não me lembro. Compreenderão que não vos conte mais sobre este jantar mas quero que saibam que gosto da minha omoleta bem passada e com chouriço. O fiambre não é para mim e queijo nem pensar.
Mas eu estava no fim do repasto, quando normalmente me desloco para o computador, procurando os chatos do costume ou os amigos ouvintes e simpáticos do Messenger.
Havia uma luz que piscava, todos sabem qual é porque a acompanhar esse piscar vem sempre o som normal de chamada. Era de uma Joana, qualquer coisa Laranja, aquele contacto que preenche toda a página de conversação com o nick fantástico que tem sempre pelo menos três linhas. Ainda bem que os homens que trabalharam no programa impuseram limites de caracteres, é para pessoas que nos querem dizer tudo da sua vida no nick. Assim quando entramos no Messenger sabemos que o Carlos está de muletas, que o Chico foi à bola, que a Patrícia está no teatro, que a Inês está a trabalhar enquanto conversa connosco e que todos os outros que não têm nada mais que o nome devem ser uns infelizes que não estão a fazer nenhum ou que não têm nada de relevante para dizer aos outros.
Mas chega de divagações, sou terrível a chegar ao âmago das coisas. Tenho que corrigir os meus floreados, deixem-me só escrever aqui para me lembrar disso depois.
Estava no episódio em que encontro a minha luz do Messenger a piscar com a Joana do outro lado. Agora lembro-me que era laranjinha a palavra que acompanhava o nome próprio porque estou a vê-la de casaco laranja até às rótulas na altura em que vieram buscar-me a casa. Estou a adiantar-me mas posso dizer que o que estava no Messenger era um convite para uma noite num bar de quiz (daqueles em que o apresentador faz o papel do homem que vende plásticos e panelas nas feiras, sem qualquer desconsideração para esses dignos comerciantes, com a importante diferença que o do quiz coloca perguntas sobre cultura geral e o outro sobre um assunto específico que é a problemática do tupperware) que eu já conhecia e que me podia levar a sair de casa naquele domingo em que havia, como sempre, coisas atrasadas para fazer e assuntos para tratar. Hesitei perante o convite mas lá aceitei porque para além da agradável companhia também sabia que as perguntas e os desafios de cultura geral me espicaçam e estimulam. Nestas porcarias sou extremamente competitivo.
Agora passo logo para a minha boleia porque se começo a entrar em pormenores de atrasos não saio daqui. Certo é que por volta das 23h30 estava a entrar num carro de umas pessoas que eu não conhecia, à excepção da Joana, que me pareceram e se mostraram simpáticas. Seria o meu grupo de respostas naquela noite de perguntas e até ao bar haveria tempo para saber alguns traços daquelas pessoas e saber mais da vida actual da Joana. E assim foi. Nunca sabendo que o meu calcanhar seria tão traiçoeiro como fora o de Aquiles e que acabaria endividado.
Estacionámos a três passos daquela que fora a minha casa de estudo por cinco anos, um edifício novo e com condições fantásticas mas que adquiriu ainda mais esplendor depois de eu acabar o curso, tal como sucedera noutra ocasião da minha vida com a construção de um polidesportivo que veio a ser inaugurado no ano em que acabei o ensino secundário e nem ocasião tive de pisar o soalho ou passear as minhas fintas elegantes trocando os olhos aos guarda-redes de equipas contrárias.
Entrar naquele bar era como revelar um qualquer segredo do aparecimento da máscara de gás. Só me lembro de tanto fumo junto naquele dia em que a minha família estreou o forno na casa dos meus avós ou naquele outro em que o esquentador aqui em casa pegou fogo.
Mesmo assim resistimos e lá ficámos. Conseguimos um lugar num piso superior que era mais arejado e como já tínhamos chegado a meio do jogo fomos tentando entrar no ritmo do tal homem do microfone, o tal MC das perguntas.
Eu nessa noite não tinha dinheiro vivo comigo. Tinha o meu cartão que me dá fundo de maneio mas não tinha tido tempo nem oportunidade para tirar dinheiro da parede dos bancos, aquelas simpáticas organizações que zelam pelo nosso bem-estar mas que todos os anos apresentam lucros mais elevados enquanto a maior parte das pessoas apresenta saldos mais reduzidos, são uns queridos.
Como não tinha dinheiro comigo e como mal conhecia as pessoas que faziam equipa comigo achei por bem pedir que a minha amiga Joana pagasse a minha despesa. Acedeu com alguma prontidão, típica do bom feitio que tem, mas foi logo dizendo que ia cobrar aquela dívida. Aquelas coisas que ficam mal aos amigos.
Chegámos ao acordo que me leva aqui a este espaço. Bebi cervejas e paguei em palavras. Faz muito sentido, esta ligação. Aliás a correlação diz-me que, quanto menos cerveja está no copo, mais palavras debito. Não será o caso desta noite em que bebi apenas o tal iogurte e que já vou em 5261 caracteres (sem espaços) e 6403 caracteres (com espaços) mas isto tudo advém de eu ser uma pessoa cumpridora das minhas obrigações e desta feita me esforçar por pagar as minhas dívidas.
Assim, e para acabar de pagar o que resta, tenho apenas que concluir o meu trajecto até casa e dizer que ficámos num honroso quinto lugar, em dezasseis equipas. Sobre o carro que me levou a casa, diferente do que me levou até ao bar, haveria muito a dizer. Aliás esse veículo rolante está em processo de transformação em horta biológica e tenho a impressão que dificilmente a QUERCUS deixará que algum mal seja feito contra aquele habitat natural de míscaros ímpares.
Cá se fazem, cá se pagam."
[E assim se conta a história de uma dívida... Contas acertadas! =P
Como calculam, aquela noite foi por minha conta... e o consumo foi tanto ou tão pouco que resultou neste "pequenino" texto cuja dissertação sobre uma dívida paga a dívida em si...
Bizarrices... =P]
Estreia-se aqui o primeiro post cujo texto não é da minha autoria. Mas dívidas são dívidas, e esta é assinada pelo Sr."Alguém me empresta 5€?".
"Compreendo que Sócrates argumente e refute contra os que advogam a injustiça, ou a fortuna dos injustos. Eu próprio sou pelos justos e justiça seja feita a este agradável iogurte de morango que se mistura na saliva, desce pelo esófago e fica à porta da estação de tratamento de líquidos que um dia a minha mãe instalou em mim. Uma estação que foi crescendo comigo assim como acontecerá com a minha sobrinha que só terá apenas mais doze horas de piscina materna.
Depois de agraciar os meus desejos elementares e de matar dois coelhos com um cajado de palavras vou poder contar a mais bela das histórias, a mãe das histórias, a história de uma dívida.
As noites não são todas iguais, como já devem ter reparado. Há umas com mais luz e outras com menos dependendo da fase da lua, mas também do bairro onde vivem e da freguesia onde moram. Pois eu não me lembro como estava a luz da noite nesse dia mas compreendam que na minha casa havia um candeeiro com uma lâmpada de 60 watts que fazia imenso reflexo no monitor do computador. Era Domingo para quem quiser saber com precisão e imaginar as noites de Domingo, noites que para mim são enfadonhas, tristes, contemplativas, e muito mais haveria a dizer se eu não quisesse contar a tal história da dívida, o motor deste relato.
Lembro-me que tinha tido um jantar leve, que deveria passar por uma omoleta e um qualquer acompanhamento que não me lembro. Compreenderão que não vos conte mais sobre este jantar mas quero que saibam que gosto da minha omoleta bem passada e com chouriço. O fiambre não é para mim e queijo nem pensar.
Mas eu estava no fim do repasto, quando normalmente me desloco para o computador, procurando os chatos do costume ou os amigos ouvintes e simpáticos do Messenger.
Havia uma luz que piscava, todos sabem qual é porque a acompanhar esse piscar vem sempre o som normal de chamada. Era de uma Joana, qualquer coisa Laranja, aquele contacto que preenche toda a página de conversação com o nick fantástico que tem sempre pelo menos três linhas. Ainda bem que os homens que trabalharam no programa impuseram limites de caracteres, é para pessoas que nos querem dizer tudo da sua vida no nick. Assim quando entramos no Messenger sabemos que o Carlos está de muletas, que o Chico foi à bola, que a Patrícia está no teatro, que a Inês está a trabalhar enquanto conversa connosco e que todos os outros que não têm nada mais que o nome devem ser uns infelizes que não estão a fazer nenhum ou que não têm nada de relevante para dizer aos outros.
Mas chega de divagações, sou terrível a chegar ao âmago das coisas. Tenho que corrigir os meus floreados, deixem-me só escrever aqui para me lembrar disso depois.
Estava no episódio em que encontro a minha luz do Messenger a piscar com a Joana do outro lado. Agora lembro-me que era laranjinha a palavra que acompanhava o nome próprio porque estou a vê-la de casaco laranja até às rótulas na altura em que vieram buscar-me a casa. Estou a adiantar-me mas posso dizer que o que estava no Messenger era um convite para uma noite num bar de quiz (daqueles em que o apresentador faz o papel do homem que vende plásticos e panelas nas feiras, sem qualquer desconsideração para esses dignos comerciantes, com a importante diferença que o do quiz coloca perguntas sobre cultura geral e o outro sobre um assunto específico que é a problemática do tupperware) que eu já conhecia e que me podia levar a sair de casa naquele domingo em que havia, como sempre, coisas atrasadas para fazer e assuntos para tratar. Hesitei perante o convite mas lá aceitei porque para além da agradável companhia também sabia que as perguntas e os desafios de cultura geral me espicaçam e estimulam. Nestas porcarias sou extremamente competitivo.
Agora passo logo para a minha boleia porque se começo a entrar em pormenores de atrasos não saio daqui. Certo é que por volta das 23h30 estava a entrar num carro de umas pessoas que eu não conhecia, à excepção da Joana, que me pareceram e se mostraram simpáticas. Seria o meu grupo de respostas naquela noite de perguntas e até ao bar haveria tempo para saber alguns traços daquelas pessoas e saber mais da vida actual da Joana. E assim foi. Nunca sabendo que o meu calcanhar seria tão traiçoeiro como fora o de Aquiles e que acabaria endividado.
Estacionámos a três passos daquela que fora a minha casa de estudo por cinco anos, um edifício novo e com condições fantásticas mas que adquiriu ainda mais esplendor depois de eu acabar o curso, tal como sucedera noutra ocasião da minha vida com a construção de um polidesportivo que veio a ser inaugurado no ano em que acabei o ensino secundário e nem ocasião tive de pisar o soalho ou passear as minhas fintas elegantes trocando os olhos aos guarda-redes de equipas contrárias.
Entrar naquele bar era como revelar um qualquer segredo do aparecimento da máscara de gás. Só me lembro de tanto fumo junto naquele dia em que a minha família estreou o forno na casa dos meus avós ou naquele outro em que o esquentador aqui em casa pegou fogo.
Mesmo assim resistimos e lá ficámos. Conseguimos um lugar num piso superior que era mais arejado e como já tínhamos chegado a meio do jogo fomos tentando entrar no ritmo do tal homem do microfone, o tal MC das perguntas.
Eu nessa noite não tinha dinheiro vivo comigo. Tinha o meu cartão que me dá fundo de maneio mas não tinha tido tempo nem oportunidade para tirar dinheiro da parede dos bancos, aquelas simpáticas organizações que zelam pelo nosso bem-estar mas que todos os anos apresentam lucros mais elevados enquanto a maior parte das pessoas apresenta saldos mais reduzidos, são uns queridos.
Como não tinha dinheiro comigo e como mal conhecia as pessoas que faziam equipa comigo achei por bem pedir que a minha amiga Joana pagasse a minha despesa. Acedeu com alguma prontidão, típica do bom feitio que tem, mas foi logo dizendo que ia cobrar aquela dívida. Aquelas coisas que ficam mal aos amigos.
Chegámos ao acordo que me leva aqui a este espaço. Bebi cervejas e paguei em palavras. Faz muito sentido, esta ligação. Aliás a correlação diz-me que, quanto menos cerveja está no copo, mais palavras debito. Não será o caso desta noite em que bebi apenas o tal iogurte e que já vou em 5261 caracteres (sem espaços) e 6403 caracteres (com espaços) mas isto tudo advém de eu ser uma pessoa cumpridora das minhas obrigações e desta feita me esforçar por pagar as minhas dívidas.
Assim, e para acabar de pagar o que resta, tenho apenas que concluir o meu trajecto até casa e dizer que ficámos num honroso quinto lugar, em dezasseis equipas. Sobre o carro que me levou a casa, diferente do que me levou até ao bar, haveria muito a dizer. Aliás esse veículo rolante está em processo de transformação em horta biológica e tenho a impressão que dificilmente a QUERCUS deixará que algum mal seja feito contra aquele habitat natural de míscaros ímpares.
Cá se fazem, cá se pagam."
[E assim se conta a história de uma dívida... Contas acertadas! =P
Como calculam, aquela noite foi por minha conta... e o consumo foi tanto ou tão pouco que resultou neste "pequenino" texto cuja dissertação sobre uma dívida paga a dívida em si...
Bizarrices... =P]
sexta-feira, março 10, 2006
Alea iacta est ...
"E agora?" é a pergunta que se segue...
Olho para trás e respiro fundo. Esta etapa já começou há mais tempo do que desejava e acabou depois do que deveria. Ainda assim...
Há seis anos atrás "dei um tiro nos pés" por amor a uma língua (a nossa!) e por paixão a uma outra (nossa, também =)). À sua cultura, àquilo que me fez descobrir da sua essência, do seu significado.
Sinto e sei que compreendo mais da essência humana, e que as dúvidas de agora são as dúvidas de sempre. Sei agora que não há como os clássicos para nos (re)encontrarmos; para chegarmos à essência insatisfeita do Homem, à nossa; percebermos o que nos rodeia; conseguirmos organizar-nos no meio do káos e o kosmos (interior ou não!!); perceber que pouco há que seja novo e que tudo vai beber de algo... que é antigo, que nos dá origem, que nos influenciou e se enraízou nesta nossa identidade ocidental, mediterrânica.
Não foram poucas as vezes em que senti que estava no curso de qualquer coisa dos "latins e gregos, e essas coisas que já ninguém fala"; não foram poucas as vezes que me pediram entusiasticamente "fala aí Latim..." :S; não foram poucas as vezes que não soube bem o que dizer quanto às razões porque segui esta área, senão pelo simples motivo de "gostar". Gostar das palavras, gostar de gostar das palavras, interessar-me por elas, procurá-las, procurar usá-las bem, não as banalizar, valorizá-las, anunciá-las, ensiná-las, escrevê-las, escutá-las, percebê-las...
Hoje sei que este curso me formou acima de tudo na minha tolerância para com o próximo, sei que sou uma pessoa mais compreensiva, contemplativa, sensata, ouvinte, e que relativizo as coisas à medida do que é próprio do ser(-se) humano com dúvidas, aspirações, sonhos e lutas interiores. Aprendi que nós somos o nosso maior limite e obstáculo.
Mesmo num local com o qual pouco me identifiquei, e que por isso me fez sofrer o desânimo variadas vezes, a caminhada teve de ser feita. E, embora tenha consciência que mais prudente teria sido seguir os chamados "cursos a sério", sinto que este seria o único que me abriria as portas para conhecer mais e mais sobre mais e mais. Continuo com o meu interesse e gosto por tanta coisa que de forma concomitante continua a viver em mim ora de forma entusiamada e sonhadora, ora de forma mais preocupada e inquieta.
Os dados estão lançados...
O caminho que percorro a partir daqui já será diferente. Pois é uma coisa física esta que se sente com o final de uma etapa. Leveza, talvez...
Eu não seria eu sem os meus livros; sem o meu latim; sem o grego (a dar cabo de mim! :S); sem os clássicos; sem corrigir de forma enervante e insistente (mas nunca superior!!) uma qualquer gralha =P; sem os deuses e todo o imaginário que me proporcionaram; sem saber que tanto do que nos é dito, do que lemos, do que nos chega de tantos lados tem uma história antiqua (e muitas vezes curiosa e simpática!!), uma cultura reminiscente de toda uma panóplia de riquezas literárias, de legados arquitectónicos, de sentenças políticas e de ordem pública, de ensinamentos espirituais e morais, de estudos retóricos e científicos, de tradições e mitos...
Hoje respiro fundo, pois foi um amor custoso de ser conquistado. E se houver dúvidas se foi bem ou mal conquistado, sei também que me permitiu perceber que tenho toda uma vida para o fazer... e para namorá-lo bem. =)
Litterarum radices amaras, fructus dulces. (As raízes da cultura são amargas, doces os seus frutos)
Há seis anos atrás "dei um tiro nos pés"... felizmente falhei =) Não fosse eu ter acertado no calcanhar de Aquiles... =P
[Quero assim recordar os poucos mas bons elementos que passaram por mim na faculdade, alguns até que se revelaram num final de ano, posterior à vivência diária =) Obrigada por numa ou noutra qualquer ocasião me terem permitido brincar e encarar as coisas com um sorriso e com bom-humor. Lembro também alguns (menos do que esperaria...) professores que milagrosamente conseguem escapar ao pedantismo que se vive dentro de portas, e que me inspiram e me fazem acreditar no verdadeiro papel de um mestre junto do seu alumnus.]
CLÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSIIIICAS!!! =) =) =)
----> A visitar:http://www.classicas2006.blogspot.com/
"E agora?" é a pergunta que se segue...
Olho para trás e respiro fundo. Esta etapa já começou há mais tempo do que desejava e acabou depois do que deveria. Ainda assim...
Há seis anos atrás "dei um tiro nos pés" por amor a uma língua (a nossa!) e por paixão a uma outra (nossa, também =)). À sua cultura, àquilo que me fez descobrir da sua essência, do seu significado.
Sinto e sei que compreendo mais da essência humana, e que as dúvidas de agora são as dúvidas de sempre. Sei agora que não há como os clássicos para nos (re)encontrarmos; para chegarmos à essência insatisfeita do Homem, à nossa; percebermos o que nos rodeia; conseguirmos organizar-nos no meio do káos e o kosmos (interior ou não!!); perceber que pouco há que seja novo e que tudo vai beber de algo... que é antigo, que nos dá origem, que nos influenciou e se enraízou nesta nossa identidade ocidental, mediterrânica.
Não foram poucas as vezes em que senti que estava no curso de qualquer coisa dos "latins e gregos, e essas coisas que já ninguém fala"; não foram poucas as vezes que me pediram entusiasticamente "fala aí Latim..." :S; não foram poucas as vezes que não soube bem o que dizer quanto às razões porque segui esta área, senão pelo simples motivo de "gostar". Gostar das palavras, gostar de gostar das palavras, interessar-me por elas, procurá-las, procurar usá-las bem, não as banalizar, valorizá-las, anunciá-las, ensiná-las, escrevê-las, escutá-las, percebê-las...
Hoje sei que este curso me formou acima de tudo na minha tolerância para com o próximo, sei que sou uma pessoa mais compreensiva, contemplativa, sensata, ouvinte, e que relativizo as coisas à medida do que é próprio do ser(-se) humano com dúvidas, aspirações, sonhos e lutas interiores. Aprendi que nós somos o nosso maior limite e obstáculo.
Mesmo num local com o qual pouco me identifiquei, e que por isso me fez sofrer o desânimo variadas vezes, a caminhada teve de ser feita. E, embora tenha consciência que mais prudente teria sido seguir os chamados "cursos a sério", sinto que este seria o único que me abriria as portas para conhecer mais e mais sobre mais e mais. Continuo com o meu interesse e gosto por tanta coisa que de forma concomitante continua a viver em mim ora de forma entusiamada e sonhadora, ora de forma mais preocupada e inquieta.
Os dados estão lançados...
O caminho que percorro a partir daqui já será diferente. Pois é uma coisa física esta que se sente com o final de uma etapa. Leveza, talvez...
Eu não seria eu sem os meus livros; sem o meu latim; sem o grego (a dar cabo de mim! :S); sem os clássicos; sem corrigir de forma enervante e insistente (mas nunca superior!!) uma qualquer gralha =P; sem os deuses e todo o imaginário que me proporcionaram; sem saber que tanto do que nos é dito, do que lemos, do que nos chega de tantos lados tem uma história antiqua (e muitas vezes curiosa e simpática!!), uma cultura reminiscente de toda uma panóplia de riquezas literárias, de legados arquitectónicos, de sentenças políticas e de ordem pública, de ensinamentos espirituais e morais, de estudos retóricos e científicos, de tradições e mitos...
Hoje respiro fundo, pois foi um amor custoso de ser conquistado. E se houver dúvidas se foi bem ou mal conquistado, sei também que me permitiu perceber que tenho toda uma vida para o fazer... e para namorá-lo bem. =)
Litterarum radices amaras, fructus dulces. (As raízes da cultura são amargas, doces os seus frutos)
Há seis anos atrás "dei um tiro nos pés"... felizmente falhei =) Não fosse eu ter acertado no calcanhar de Aquiles... =P
[Quero assim recordar os poucos mas bons elementos que passaram por mim na faculdade, alguns até que se revelaram num final de ano, posterior à vivência diária =) Obrigada por numa ou noutra qualquer ocasião me terem permitido brincar e encarar as coisas com um sorriso e com bom-humor. Lembro também alguns (menos do que esperaria...) professores que milagrosamente conseguem escapar ao pedantismo que se vive dentro de portas, e que me inspiram e me fazem acreditar no verdadeiro papel de um mestre junto do seu alumnus.]
CLÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁSSIIIICAS!!! =) =) =)
----> A visitar:http://www.classicas2006.blogspot.com/
quinta-feira, março 09, 2006
Viagem de imagens...
Esta é uma surpresa bonita, interessante e que enche o dia, a semana, o mês e toda a minha rotina =)
Amiguinhos! Fico muito feliz que seja agora a vossa vez de criar e dar mundos.
É bom ver crescer os "amigos que blogam", mas sendo vocês a alegria e o entusiasmo aumentam. É bom ver-vos neste projecto a dois =)
Assim sendo http://viaticumimaginorum.blogspot.com/ (by the way, grande gosto em recorrer à "basezinha, ao latinzinho" =)). Aqui está um novo blog (nascem como cogumelos =P) que tem uma cara fresca, poética, inspirada e muito enamorada.
"Que nos façam voar, imaginar, passear, inspirar, viajar, suspirar e namorar tão bem como vocês o fazem! Gosto assim muito muito de vocês! E Jesus também! Obrigada por esta surpresa, pelo vosso caminho e exemplo!"
Que regalem os nossos olhos com muitas imagens, e que nos toquem à medida e proporção da vossa sensibilidade e bom gosto (ahHA! Pensavam que ia fazer o trocadilho do Sensibilidade e Bom Senso!!! Ahhhh... esta Joana, sempre a surpreender =P).
***Estrelinhas sorridentes para vocês!!!***
Amiguinhos! Fico muito feliz que seja agora a vossa vez de criar e dar mundos.
É bom ver crescer os "amigos que blogam", mas sendo vocês a alegria e o entusiasmo aumentam. É bom ver-vos neste projecto a dois =)
Assim sendo http://viaticumimaginorum.blogspot.com/ (by the way, grande gosto em recorrer à "basezinha, ao latinzinho" =)). Aqui está um novo blog (nascem como cogumelos =P) que tem uma cara fresca, poética, inspirada e muito enamorada.
"Que nos façam voar, imaginar, passear, inspirar, viajar, suspirar e namorar tão bem como vocês o fazem! Gosto assim muito muito de vocês! E Jesus também! Obrigada por esta surpresa, pelo vosso caminho e exemplo!"
Que regalem os nossos olhos com muitas imagens, e que nos toquem à medida e proporção da vossa sensibilidade e bom gosto (ahHA! Pensavam que ia fazer o trocadilho do Sensibilidade e Bom Senso!!! Ahhhh... esta Joana, sempre a surpreender =P).
***Estrelinhas sorridentes para vocês!!!***
Sois lindos!
Muito Amor naquilo que fazem...
terça-feira, março 07, 2006
Bubamara...
Nestes dias alucinantes de trabalho no congresso, onde o cansaço dá lugar a uma ou outra gargalhada de descompressão, embato nesta bela letra (sérvia, salvo o erro) do filme "Gato preto, Gato branco". Canção celebrizada mais recentemente pelos míticos Rádio Fanfarra que cantam com a mesma convicção que eu ao bradar: NÃO FAÇO A MÍNIMA IDEIA DO QUE ISTO QUER DIZER!!!
"Sa romalen pucela
Bubamara sosi acela
Devla, Devla vacar le
Bubamaru koka pocinel
Ej romalen asunen
Ej cavoren gugle zuralen
Bubamara cajori
Baro Grga vojsi odjili
Djindji rindji Bubamaro
cknije sužije
ajde mori goj romesa
Sa Romalen pucela
ede ori fusujesa cudela
Devla, Devla sacerle
Bubamaru vojte aresle
Ej Romalen asunen
ej cavoren gugle sukaren
životo si ringispil
trade aj ro, aj romni
Djindji rindji Bubamaro...."
...Não sei, mas soa-me a divertido! E por hoje é quanto baste...
Se entretanto alguém quiser ajudar... comecemos por "bubamara"... ??
"Sa romalen pucela
Bubamara sosi acela
Devla, Devla vacar le
Bubamaru koka pocinel
Ej romalen asunen
Ej cavoren gugle zuralen
Bubamara cajori
Baro Grga vojsi odjili
Djindji rindji Bubamaro
cknije sužije
ajde mori goj romesa
Sa Romalen pucela
ede ori fusujesa cudela
Devla, Devla sacerle
Bubamaru vojte aresle
Ej Romalen asunen
ej cavoren gugle sukaren
životo si ringispil
trade aj ro, aj romni
Djindji rindji Bubamaro...."
...Não sei, mas soa-me a divertido! E por hoje é quanto baste...
Se entretanto alguém quiser ajudar... comecemos por "bubamara"... ??
sábado, março 04, 2006
quarta-feira, março 01, 2006
"Sorrisos Profundos" para sempre
Estas serão, a partir de hoje, as palavras mágicas que irão aceder ao blog de que quero falar. Na minha lista de "Amigos que blogam" alterei o nome do blog "Momentos Inesquecíveis de Sorrisos Profundos" para "Sorrisos Profundos" para sempre, pois quero com isto dizer que os sorrisos estão eternizados por este blog. Aparece no fim da lista pois foi o primeiro a aparecer; e é "para sempre" para alguém mais distraído que possa aceder e pensar que esse link nunca nos leva a novidades. É, pois, um blog infinito de surpresas, e se dúvidas houver, é continuar a "navegar" por esse azul mar que nos inunda o olhar, e descobrir que o que não nos toca hoje, despertará em nós amanhã. Descobrir que só não se deixa tocar quem tem medo de assumir como é fácil, e parte de nós mesmos e do nosso interior, tornar o mundo melhor.
Não tive a mesma sensação que a maior parte das pessoas teve, pois tu já me tinhas anunciado a decisão. Se bem te lembras, falei-te em sentimento de perda, como se de um final de relação se tratasse. Sabia que de forma egoísta viria aqui e me sentiria desamparada por não haver actualizações. Mas é ao lembrar as tuas razões, a tua consciência, o facto de não quereres banalizar e tornar trivial sentimentos tão nobres, que me leva a esta serenidade e certeza em apoiar-te e retribuir-te o Sorriso Profundo =). Sei que custa o facto de não te entregares à escrita tão assiduamente como o fazias.
É, de facto este, um passo de eternização do que é "Belo"... e hoje em dia já é tão difícil eternizar-se o que é Belo e Bom...
Concordo conTigo, quando dizes que o blog foi o que de melhor já fizeste por ti... mas também passa pelo que de melhor fizeste aos outros. Principalmente para aqueles que não tiveram o privilégio de te conhecer e acompanhar mais de perto que não por aqui.
Foi de facto um ano bem escolhido (até nisso tiveste sensibilidade!), um ano cheio de pequenos sonhos, pequenos sorrisos, pequenos eus, pequenos gestos, pequenos clicks, pequenos mimos, pequenos soninhos (que depois levavam aos médios e destes aos grandes ;P)... Foi um crescimento teu para Ti, mas também para Nós. E de facto, o saberes que o visitávamos, mas o não se comentar esse facto (o que às vezes te deixava na dúvida e insegurança de a quantas pessoas chegavas), permitiu essa cumplicidade e esse namoro com o teu blog. Esse respeito, como que um espaço dado entre o Tiago amigo e o Tiago que se mostra através das palavras, tantas vezes poéticas. E todos nós temos essa consciência. Desse espaço, desse lugar que é o teu/nosso mundo azul em que navegámos, navegamos, e navegaremos. =)
Foi de facto ousado começares. A tua ousadia valeu também, para os que te rodeiam, aquilo a que se chamam "danos colaterais" LOL... O teu blog inspirou a mana que está longe mas se faz mais perto, a Andreia que nos revela a sua sensibilidade e arte através das suas telas e pequenos escritos, e o meu, que já valeu a pena só pelo simples facto de ter voltado a escrever de forma persistente e mais ou menos disciplinada. A tua ousadia trouxe-te amigos, como a mais recente Adriana, os chamados "fãs" =P e tantas outras pessoas que tu não sonhas que lêem/leram, que tu não sonhas que tocaste...
Ou será que sonhas? Não faria isso parte do teu sonho?
O mundo azul, o teu mundo azul, que o quiseste nosso, já está em nós (dentro de nós!) e perdurará sempre que a Ti voltarmos, sempre que quisermos ouvir o nosso coração. Já ninguém poderá anular, banalizar, abalar ou ignorar isso... nem mesmo os teus medos. Pois essa mesma cor com que pintaste o nosso imaginário (que queremos que seja a nossa realidade diária, a nossa força constante!) nunca nos fará esquecer que tu nunca poderás estar distante, bem como o propósito do "Momentos Inesquecíveis...". Nunca serás menos importante nos nossos dias. Não é porque o Sol se põe que vamos achar-lhe menos importância... Amanhã ele brilhará de novo, e todos os dias brilhará sobre a cabeça de pessoas novas., não é? ;)
Assim são as ideias simples (como aparentemente foi o blog... que parecia abranger um universo pequenino), as pequenas ideias fazem e farão as grandes diferenças... não é isso que se aprende com "Trevor McKinney" quando teve um projecto chamado "Pay it Forward"? ;)
É na certeza de que este blog perdurará para nós que te dou o meu voto de confiança, que reforço a beleza que foi e que continuará a ser este projecto, à distância de um click.
Ainda que as pessoas estejam mais tristes, amanhã voltarão a sentir-te perto se se deixarem tocar novamente.
Nos comments que te deixaram, relembro comovida a de um senhor que assinava como Luís até este "primeiro" post, em que assina como o pai, que te faz uma homenagem de um amor e admiração profunda. Também eu te agradeço pelos exemplos (para além da infinidade de coisas que me ensinaste!) de amizade, fragilidade, partilha, FÉ no nosso Jesus, que te ama.
Como eu própria comentei, sinto "que os teus sorrisos profundos e que o teu mundo azul viverão para sempre dentro de mim, e que te terei ao meu lado para me ensinares e relembrares como é bom e grande abraçar a Vida a sorrir e a disparatar. Sentir que serás grande em mim para sempre e que este projecto nunca acaba, como tu próprio o dizes, pois isso seria acabar um sonho que é nosso. Vai deixar saudades, a vontade e impulso de aceder a esta página à procura de actualizações vão ser mais fortes, mas é também a certeza de te ter perto que irá conduzir-me aqui variadas vezes, e a Ti sempre e todos os dias [...] Esperámos tantos anos mas valeu a pena =) Agora o cisne cresceu e encanta-nos. Todos os dias!Foi preciso muita coragem, amor, responsabilidade e capacidade de desprendimento para este passo consciente...".
É bonita a forma como te vemos, pois inspiras-nos a sermos também uma parcela partilhada deste sonho azul. És aquele "que cultiva os bons sentimentos, que devolve a esperança, que vive apaixonado pelo amor e que jamais se esquece de sorrir"(Mari).
Obrigada por esta dádiva que perdurará, tal como o Amor a que lhe dedicaste e empenhaste.
Voltarei a Ti muitas vezes...
E se te preocupava, faço do consolo da Anita o meu próprio: "Continuas a ser lindo! ;)"
Até já! Até sempre! Até ao teu próximo PIIIIIIIIUUUUU!!
Beijo (e)terno.
[Começou hoje a Quaresma. Obrigada também pelo convite para a missa desta quarta-feira de cinzas...]
Não tive a mesma sensação que a maior parte das pessoas teve, pois tu já me tinhas anunciado a decisão. Se bem te lembras, falei-te em sentimento de perda, como se de um final de relação se tratasse. Sabia que de forma egoísta viria aqui e me sentiria desamparada por não haver actualizações. Mas é ao lembrar as tuas razões, a tua consciência, o facto de não quereres banalizar e tornar trivial sentimentos tão nobres, que me leva a esta serenidade e certeza em apoiar-te e retribuir-te o Sorriso Profundo =). Sei que custa o facto de não te entregares à escrita tão assiduamente como o fazias.
É, de facto este, um passo de eternização do que é "Belo"... e hoje em dia já é tão difícil eternizar-se o que é Belo e Bom...
Concordo conTigo, quando dizes que o blog foi o que de melhor já fizeste por ti... mas também passa pelo que de melhor fizeste aos outros. Principalmente para aqueles que não tiveram o privilégio de te conhecer e acompanhar mais de perto que não por aqui.
Foi de facto um ano bem escolhido (até nisso tiveste sensibilidade!), um ano cheio de pequenos sonhos, pequenos sorrisos, pequenos eus, pequenos gestos, pequenos clicks, pequenos mimos, pequenos soninhos (que depois levavam aos médios e destes aos grandes ;P)... Foi um crescimento teu para Ti, mas também para Nós. E de facto, o saberes que o visitávamos, mas o não se comentar esse facto (o que às vezes te deixava na dúvida e insegurança de a quantas pessoas chegavas), permitiu essa cumplicidade e esse namoro com o teu blog. Esse respeito, como que um espaço dado entre o Tiago amigo e o Tiago que se mostra através das palavras, tantas vezes poéticas. E todos nós temos essa consciência. Desse espaço, desse lugar que é o teu/nosso mundo azul em que navegámos, navegamos, e navegaremos. =)
Foi de facto ousado começares. A tua ousadia valeu também, para os que te rodeiam, aquilo a que se chamam "danos colaterais" LOL... O teu blog inspirou a mana que está longe mas se faz mais perto, a Andreia que nos revela a sua sensibilidade e arte através das suas telas e pequenos escritos, e o meu, que já valeu a pena só pelo simples facto de ter voltado a escrever de forma persistente e mais ou menos disciplinada. A tua ousadia trouxe-te amigos, como a mais recente Adriana, os chamados "fãs" =P e tantas outras pessoas que tu não sonhas que lêem/leram, que tu não sonhas que tocaste...
Ou será que sonhas? Não faria isso parte do teu sonho?
O mundo azul, o teu mundo azul, que o quiseste nosso, já está em nós (dentro de nós!) e perdurará sempre que a Ti voltarmos, sempre que quisermos ouvir o nosso coração. Já ninguém poderá anular, banalizar, abalar ou ignorar isso... nem mesmo os teus medos. Pois essa mesma cor com que pintaste o nosso imaginário (que queremos que seja a nossa realidade diária, a nossa força constante!) nunca nos fará esquecer que tu nunca poderás estar distante, bem como o propósito do "Momentos Inesquecíveis...". Nunca serás menos importante nos nossos dias. Não é porque o Sol se põe que vamos achar-lhe menos importância... Amanhã ele brilhará de novo, e todos os dias brilhará sobre a cabeça de pessoas novas., não é? ;)
Assim são as ideias simples (como aparentemente foi o blog... que parecia abranger um universo pequenino), as pequenas ideias fazem e farão as grandes diferenças... não é isso que se aprende com "Trevor McKinney" quando teve um projecto chamado "Pay it Forward"? ;)
É na certeza de que este blog perdurará para nós que te dou o meu voto de confiança, que reforço a beleza que foi e que continuará a ser este projecto, à distância de um click.
Ainda que as pessoas estejam mais tristes, amanhã voltarão a sentir-te perto se se deixarem tocar novamente.
Nos comments que te deixaram, relembro comovida a de um senhor que assinava como Luís até este "primeiro" post, em que assina como o pai, que te faz uma homenagem de um amor e admiração profunda. Também eu te agradeço pelos exemplos (para além da infinidade de coisas que me ensinaste!) de amizade, fragilidade, partilha, FÉ no nosso Jesus, que te ama.
Como eu própria comentei, sinto "que os teus sorrisos profundos e que o teu mundo azul viverão para sempre dentro de mim, e que te terei ao meu lado para me ensinares e relembrares como é bom e grande abraçar a Vida a sorrir e a disparatar. Sentir que serás grande em mim para sempre e que este projecto nunca acaba, como tu próprio o dizes, pois isso seria acabar um sonho que é nosso. Vai deixar saudades, a vontade e impulso de aceder a esta página à procura de actualizações vão ser mais fortes, mas é também a certeza de te ter perto que irá conduzir-me aqui variadas vezes, e a Ti sempre e todos os dias [...] Esperámos tantos anos mas valeu a pena =) Agora o cisne cresceu e encanta-nos. Todos os dias!Foi preciso muita coragem, amor, responsabilidade e capacidade de desprendimento para este passo consciente...".
É bonita a forma como te vemos, pois inspiras-nos a sermos também uma parcela partilhada deste sonho azul. És aquele "que cultiva os bons sentimentos, que devolve a esperança, que vive apaixonado pelo amor e que jamais se esquece de sorrir"(Mari).
Obrigada por esta dádiva que perdurará, tal como o Amor a que lhe dedicaste e empenhaste.
Voltarei a Ti muitas vezes...
E se te preocupava, faço do consolo da Anita o meu próprio: "Continuas a ser lindo! ;)"
Até já! Até sempre! Até ao teu próximo PIIIIIIIIUUUUU!!
Beijo (e)terno.
[Começou hoje a Quaresma. Obrigada também pelo convite para a missa desta quarta-feira de cinzas...]
Subscrever:
Mensagens (Atom)