domingo, setembro 26, 2010

"Mas o que é isto...

de não controlarmos o que sentimos? Haverá estado mais fatigante do que o amor desencontrado? É como ter a certeza de onde se quer chegar, caminhar no encalço desse destino, mas não saber a direcção certa, andar, andar.
Sentir os pés mordidos pelo cansaço, reconhecer ruas onde já passámos repetidamente, num labirinto confuso,
Apenas com a esperança da surpresa de que esse outro alguém percorra as mesmas ruas, sentindo os mesmos receios e desejos.
E por desencontros da atracção, continuam sem se o cruzar.
Até que um dia nos sentemos no mesmo banco da praça...
Rudolfo."
(A casa-comboio, Raquel Ochoa)

Já fui Rudolfo. É uma lembrança que não gosto muito de lembrar excepto pelo simples facto de me encontrar aqui.

"O tempo que se perde..." (perdeu) "na discussão teórica dos problemas"

1 comentário:

  1. Lol!
    Quando nos sentamos no mesmo banco é porque já começámos a saber da direcção certa a tomar! Não é por acaso! É por querermos!!
    Bolas, já me estava assustar, Joana! Pensei eu "mas o que é isto?" :)

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