de não controlarmos o que sentimos? Haverá estado mais fatigante do que o amor desencontrado? É como ter a certeza de onde se quer chegar, caminhar no encalço desse destino, mas não saber a direcção certa, andar, andar.
Sentir os pés mordidos pelo cansaço, reconhecer ruas onde já passámos repetidamente, num labirinto confuso,
Apenas com a esperança da surpresa de que esse outro alguém percorra as mesmas ruas, sentindo os mesmos receios e desejos.
E por desencontros da atracção, continuam sem se o cruzar.
Até que um dia nos sentemos no mesmo banco da praça...
Rudolfo."
(A casa-comboio, Raquel Ochoa)
Já fui Rudolfo. É uma lembrança que não gosto muito de lembrar excepto pelo simples facto de me encontrar aqui.
"O tempo que se perde..." (perdeu) "na discussão teórica dos problemas"
Lol!
ResponderEliminarQuando nos sentamos no mesmo banco é porque já começámos a saber da direcção certa a tomar! Não é por acaso! É por querermos!!
Bolas, já me estava assustar, Joana! Pensei eu "mas o que é isto?" :)