Dar-me ao desplante (e ao transplante!) de rever fotos (poucas!) e momentos e postais e palavras e mimos na (in)segurança de que não me vai afectar.
Não me vai piorar.
Não me vai atrasar.
Não me vai recuar.
Não vai.
A menos que eu insista em abrir a caixa do correio na esperança de ver mais do que contas e extractos,
na esperança de encontrar um encontro.
A menos que eu insista em fazer um compasso de espera (fechando os olhos, já derrotada) antes de ver de quem é a mensagem mais recente do telemóvel
na esperança de ser mas sem esperar já que seja (neste aspecto estou melhor, já não olho tanto).
Mas que nunca é.
Não vai.
A menos que eu perceba de vez que já não vai. Que já não foi, já não está.
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